PS: Um partido em vias de extinção

terça-feira, 31 de março de 2015

Por Alfredo Sousa
Se tivermos em conta os últimos resultados do Partido Socialista, quer a nível europeu, quer a nível nacional, deparamo-nos com uma tendência: o PS está em vias de extinção.

Nas últimas eleições gregas, houve um resultado que muitos tentaram esconder. O resultado que o PASOK (PS Grego) teve foi de 4,68%. Nas eleições departamentais, em França, o PS francês teve mais uma estrondosa derrota, conquistando apenas 24 departamentos. E, por fim, nós por cá também tivemos eleições: as regionais na Madeira. Nestas últimas, o PS conseguiu – coligado com mais 3 partidos – uns míseros 11,41%. Não sabendo como estão divididos estes votos por cada partido da coligação (a intenção era mesmo essa), podemos tentar fazer um pequeno exercício de matemática pura e dura para chegarmos a um resultado aproximado do PS na Madeira. Para isso, temos que consultar os resultados dos 4 partidos da coligação, juntá-los e definir uma percentagem de cada um no resultado do total dos 4. Assim sendo, nas eleições de 2011, o PS obteve 11,5%, o PTP conseguiu 6,87%, o PAN obteve 2,13% e o MPT conseguiu arrecadar 1,93% dos votos. Isto perfaz um total de 22,43% dos votos em 2011. Ou seja, como o PS obteve 11,5% dos votos num conjunto de 22,43%, feitas as contas de uma forma arredondada e para facilitar o raciocínio, o peso correspondente do PS na actual coligação é de 50%. Então, podemos concluir que num resultado de 11,41%, metade destes votos, ou seja, 5,7% corresponde à percentagem de votos do Partido Socialista na Madeira. Claro que há vários factores que podem influenciar e fazer variar este número e, por isso, nunca podemos ter um número exacto da percentagem que corresponde ao PS nesta eleição mas, parece-me, que esta é a melhor forma de obtermos um número aproximado. Resumindo e concluindo, o PS obteve na Grécia 4,68%, em França, país em que está no governo, o PS sofreu a terceira derrota num ano e, em Portugal, mais propriamente na Madeira, feitas as contas o PS obteve cerca de 5,7% dos votos.
Tendo em conta estes resultados, e tendo em conta, principalmente, as declarações de António Costa e outros dirigentes do PS sobre o resultado do Partido Socialista nas últimas eleições Europeias, eleições essas que o PS venceu com 31,5% dos votos e que António Costa considerou um motivo para se candidatar à liderança do PS e outros dirigentes seus apoiantes, entre eles Mário Soares, consideraram “uma vitória de pirro”, depois destes resultados e das sondagens que dão a Costa pouco mais do que o resultado obtido com a “vitória de pirro”, só posso concluir que o PS está em vias de extinção. Mas se isso é claro a nível europeu, não é assim tão evidente a nível nacional, isto porque Portugal tem um grande problema: demora muito a aceitar as evidências.
Como ainda somos uma sociedade bastante conservadora, demoramos muito tempo a aceitar as mudanças que se vão realizando no mundo. Os americanos, já acabaram com o socialismo há muito tempo. A Europa, começa agora a dar sinais de que vai fechar o socialismo numa gaveta a sete chaves. Portugal, apesar de já começar a dar sinais, demora sempre mais uns anos a aceitar as evidências. Isto tem, também, uma explicação: temos uma sociedade ainda muito dependente do Estado. Conseguiu-se mudar já alguma coisa com este Governo, é verdade, mas ainda há muito a fazer. Infelizmente, a sociedade ainda procura o Estado para resolver os seus problemas. Isso é fruto da nossa educação, com forte ideologia socialista, que nos prepara para sermos dependentes de outrem. Desde pequenos que na escola somos ensinados a fazer aquilo que nos mandam e a esperar pela aprovação de alguém que nos é superior. Caso façamos o contrário, somos penalizados. Mas isto será tema pra um próximo artigo. Isto para dizer que na política é igual. O PS apresenta-se como o partido que dá tudo e que resolve os problemas de toda a gente o que já todos reparamos que é manifestamente mentira. Ah, e a culpa do que acontece de mal é sempre dos outros. Este Governo não. A maioria PSD/CDS fala diferente.Pela primeira vez, ouvi um Governo a dizer que tem que cortar na despesa do Estado porque é assim que tem que ser. Pela primeira vez, ouvi um Governo dizer aos portugueses que somos nós os causadores dos nossos problemas e, como tal, somos nós que os temos que os resolver.

Pela primeira vez, vi um Governo dizer não a Ricardo Salgado e aos Espírito Santo. Pela primeira vez, vi um Governo completamente focado em acabar com um Estado socialista e tornar o Estado num Estado eficiente.

Não dá para fazer tudo de uma vez, principalmente, quando estávamos numa situação de emergência. Mas fiquei com a esperança de que este Governo nos poderá finalmente libertar das amarras do socialismo e fazer com que sejamos um povo livre, livre do paternalismo do Estado. A Europa já diz não ao PS e só espero que os portugueses não demorem o tempo que é costume a perceber que este sistema acaba sempre com o país na falência. À terceira, é de vez?
Presidente da Distrital JP Braga

Curtas... O Reino Prisional!

segunda-feira, 30 de março de 2015


Existe, atrás dos muros dos estabelecimento prisionais portugueses, um reino, que a maioria dos portugueses e leitores não conhece, em que o monarca, com o auxílio de toda a sua corte, reina absolutamente, sem se preocupar como vive, ou sobrevive, o seu povo, nem com o futuro deste.
O monarca, no caso o diretor do estabelecimento prisional, raramente sai da sua torre de marfim, raramente visita o seu povo ou o recebe na sala do trono. E aqueles que o rodeiam também raramente lhe trazem notícias daquele mesmo povo. Não vão aquelas indispor o rei.
Aquele monarca, e a sua corte, esquece que o seu reino é imaginário, e que aquele povo, os presos, por se encontrarem nessa condição, não perderam os seus direitos fundamentais e que em reclusão ou em liberdade, qualquer cidadão tem o direito de não ser humilhado, ignorado ou esquecido.  
Crónica de Pedro Carvalho no Correio da Manhã               

Socialismo?França, Disse Não!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Por João Moça

Foi o UMP, União por um Movimento Popular, partido liderado por Nicolas Sarkozy, o grande vencedor da primeira volta das eleições departamentais, que no passado Domingo se realizaram em França.
Do resultado do acto eleitoral em questão podemos, e devemos, retirar algumas conclusões que considero serem pertinentes. A primeira é a de que os Partidos Socialistas da Europa estão, ou se não estão parecem, a entrar em “letargia”. 
Em Portugal, o PS não consegue desempenhar o seu papel como maior partido da oposição e, no que toca a sondagens, neste momento, não vai além de um empate técnico contra um governo que, infelizmente e contra a sua vontade, foi forçado, ao longo destes últimos quatro anos, a tomar medidas impopulares.
O PASOK, Partido Socialista da Grécia, teve, nas últimas eleições legislativas, um dos piores resultados da sua história, o que o levou, praticamente, à inexistência. Os 289482 votos que obtiveram e que se traduzem em 4,7% da votação são tradução disso mesmo.
Por fim, temos o Partido Socialista Francês que, para além da contestação de que tem sido alvo, sofreu, no passado Domingo, uma pesada derrota, passando a ser a terceira força política em França.
Se o estado mórbido do Socialismo na Europa é, cada vez mais, uma realidade, a ascensão de forças políticas extremas não é menos real e as eleições departamentais em França são, também, uma ilustração disso mesmo. 
A Frente Nacional, partido de extrema-direita comandado por Marine Le Pen, obteve um resultado histórico tendo conseguido 25% dos votos e por consequência o 2º lugar na hierarquia das forças políticas Francesas. Este resultado conseguido, por parte da extrema-direita, merece especial atenção e preocupação, uma vez que, o mesmo foi conseguido sem a FN ter os níveis de implantação que têm o UMP e o PS. Importa também referir que os candidatos da FN não têm, ainda, o historial e a notoriedade que têm os candidatos dos restantes partidos. 
Não só em França, mas também em muitos outros países da Europa que partidos de extrema-direita e extrema esquerda têm emergido, o que se pode comprovar analisando os resultados das ultimas eleições europeias. Este é um facto que merecerá especial atenção por parte da UE, uma vez que, o eurocepticismo tem feito crescer o seu “clube de fãs”.
Voltando às eleições departamentais francesas, como já referi no início do artigo, é o UMP o grande vencedor destas eleições, tendo conseguido obter a vitória logo na primeira volta. Seguir-se-à a segunda volta onde será bastante interessante verificar como irá “sobreviver” a Frente Nacional. Recorrendo à história, facilmente percebemos que segundas voltas e Frente Nacional não são, de todo, compatíveis, uma vez que, estas raramente são favoráveis à FN.
Concluindo, quero apenas acrescentar que é benéfico, e não é vergonha nenhuma, recolher exemplos alheios para nos ajudar a definir a nossa conduta e forma de agir, ainda para mais quando estes são bons exemplos. De França, podemos retirar o exemplo de que o discurso demagogo socialista não é mais do que isso mesmo e que, como observamos, não resolveu problema nenhum dos franceses. Pelo contrário, só agravou a situação. 
Estou certo que nós, portugueses, quando chegar a altura de nos dirigirmos às urnas saberemos quem é que com sentido de responsabilidade nos retirou da situação caótica em que nos encontrávamos há quatros anos atrás e quem, desesperadamente e de forma irresponsável, continua a fazer promessas impossíveis de concretizar, demonstrando que o importa, independentemente de tudo, é a chegada ao poder.

Secretário Geral Distrital JP Braga

Ainda O Portugal 2020...E o Êxito Que Foi!

quinta-feira, 26 de março de 2015

Por Elsa Castro

O CDS-PP de Guimarães organizou, na passada terça-feira, uma formação sobre o programa “Portugal 2020”.
Os temas abordados centram-se na perspectiva de competitividade e internacionalização, no programa de desenvolvimento rural,  na aposta no capital humano e inclusão social e na sustentabilidade e eficiência na utilização dos recursos.
Contámos com a presença dos adjuntos do Ministro da Economia e do Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.

APRESENTAÇÃO GENÉRICA DO PROGRAMA
O Portugal 2020 trata-se de um Acordo de Parceira doptado entre Portugal e a Comissão Europeia, que reúne a actuação dos 5 Fundos Europeus Estruturais e de Investimento - FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP - no qual se definem os princípios de programação que consagram a política de desenvolvimento económico, social e territorial para promover em Portugal.
Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020. Para tal, definiu os objectivos temáticos para estimular o crescimento e a criação de Emprego, as intervenções necessárias para os concretizar e as realizações e os resultados esperados com estes financiamentos.

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO
Estes concursos destinam-se a Projectos que contribuam para o aumento do investimento empresarial em actividades inovadoras, para o reforço da capacitação empresarial das PME para o desenvolvimento de bens e serviços e para o empreendedorismo qualificado e criativo. 
Enfatiza o investimentos no domínio da diferenciação, diversificação e inovação, na produção de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, no quadro de fileiras produtivas e de cadeias de valor mais alargadas e geradoras de maior valor acrescentado.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL
“Portugal foi um dos primeiros 4 países a ver o seu PDR aprovado e foi o primeiro país a abrir medidas no PDR 2020” - João Condeixa 
Este projecto é destinado aos jovens que se instalem pela primeira vez como agricultores na qualidade de responsável pela exploração, com idade superior a 18 anos e inferior ou igual a 40 anos no momento da apresentação da candidatura.
As micro e pequenas empresas detidas e controladas maioritariamente por jovens agricultores também podem beneficiar do apoio.

CAPITAL HUMANO E INCLUSÃO SOCIAL
O grande objectivo estratégico do domínio temático “Capital Humano” do quadro de programação Portugal 2020, para alcançar as metas da EE2020, é promover o aumento da qualificação da população, ajustada às necessidades do mercado de trabalho e em convergência com os padrões europeus, garantindo a melhoria do nível de qualidade nas qualificações adquiridas, melhorando o sucesso escolar, reduzindo o abandono, promovendo a igualdade, a coesão social e o desenvolvimento pessoal e da cidadania, a par do reforço da competitividade económica do país.
Enquanto este domínio se focaliza na educação e formação que confere certificação escolar e/ou profissional,  a formação de activos está igualmente presente no Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, sobretudo para desempregados e outros grupos vulneráveis, numa óptica de aumento da empregabilidade dos formandos e no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, na medida em que fará parte dos apoios dirigidos a empresas e outras organizações, enquanto factor de reforço da sua produtividade e competitividade e da qualificação das suas estratégias organizacionais.

SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
A estratégia de contribuição do PO Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência na Utilização dos Recursos para a estratégia da união para o crescimento, inteligente, sustentável e inclusivo e para os objectivos da coesão económica, social e territorial, Portugal procura uma trajectória de crescimento sustentável assente num modelo de desenvolvimento mais competitivo e resiliente, com menor consumo de recursos naturais e energéticos e que, ao mesmo tempo, gere novas oportunidades de emprego, de criação de riqueza e de reforço do conhecimento. O processo de programação para 2014‐2020 visa a antecipação e a adaptação europeia às grandes mudanças globais no domínio da energia, das alterações climáticas e do uso mais eficiente dos recursos numa perspectiva dinâmica que relaciona competitividade e sustentabilidade. Portugal está profundamente empenhado na transformação estrutural do seu modelo de desenvolvimento, procurando desta forma criar condições para uma maior coesão e convergência no contexto europeu. Neste contexto, o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência na Utilização dos Recursos pretende contribuir para a afirmação da Estratégia Europa 2020, especialmente na prioridade de crescimento sustentável, respondendo aos desafios de transição para uma economia de baixo carbono, assente numa utilização mais eficiente de recursos e na promoção de maior resistência face aos riscos climáticos e às catástrofes.

Foi aberto debate ao público onde foram esclarecidas todas as questões. 

Altino Bessa, encerrou esta formação dizendo que “entramos agora num novo Quadro Comunitário (Portugal 2020) com o horizonte temporal 2014-2020 que trará para Portugal cerca de 26 mil milhões de euros, mais de 10 milhões de euros por dia.
O Portugal 2020 é pois a derradeira esperança para podermos ter uma Europa mais igual e um país com uma maior coesão territorial, com menos assimetrias e com uma distribuição de riqueza mais justa e equilibrada.
Esta não pode ser mais uma oportunidade perdida. Cabe aos Governos e aos seus governantes, às empresas e aos empresários, agarrar estes mais de 9,5 mil milhões de euros e aplicá-los numa verdadeira "revolução" do nosso tecido empresarial", tornando-o mais competitivo, mais inovador e consequentemente mais exportador.”

Vogal Comissão Política CDS Guimarães

Curtas... O Avepark e o PS!

A coligação Juntos Por Guimarães apresentou alternativa.
Hoje, na discussão pública promovida para apresentar o projeto da Câmara, a mesma é ignorada e rejeitada da apresentação.
Porquê? Porque na realidade não se trata de discussão pública, mas antes de eventos de promoção da opção da maioria socialista. 
E para justificar a via, finalmente a confissão: o Avepark tem muitas fragilidades. Também em Guimaraes o PS muda de discurso conforme o público. 
Nada de novo.


Retirado do Facebook de Rui Barreira

Curtas... O Largo do Toural!

quarta-feira, 25 de março de 2015



Aquele que, em tempos, foi dos largos mais bonitos de Portugal, hoje não tem qualquer tipo de encanto. Tem apenas um estranho parapeito em tons de dourado que, para além de ser um motivo de chacota, não serviu nem serve para mais nada.
Socialismos....

Retirado do Facebook de João Moça

Portugal 2020 - Um Estrondoso Êxito





Portugal 2020... Um estrondoso êxito!

Brevemente, artigo sobre a sessão!!!

Sindicalistas VIP

terça-feira, 24 de março de 2015

Por Alfredo Sousa
A propósito da polémica gerada pela suposta existência de uma lista de contribuintes VIP, decidi que estava na hora de criar uma lista, também ela, VIP. É, assim, que nasce a lista de sindicalistas VIP.
Devo começar por dizer que nunca fui fã de sindicalistas. Sei que eles tiveram a sua importância há uns anos atrás mas como sou novo e acompanho a vida da sociedade há uns 10 anos, nunca vi nos sindicatos a utilidade que eles reivindicam para si próprios. Por isso, optei por procurar, primeiro, qual o número de sindicatos existentes em Portugal. Estive a pesquisar no Google e não encontrei nenhuma plataforma oficial que indicasse o número de sindicatos existentes em Portugal. Tive que passar ao plano B: Páginas Amarelas. Ao introduzir na pesquisa das Páginas Amarelas a palavra “sindicato”, apareceram 394 resultados. Existem duas grandes aglomerações de sindicatos: CGTP e UGT. Nem todos os sindicatos pertencem a estas duas e, alguns dizem-se autónomos e independentes apenas por uma questão de marketing. A CGTP, como toda a gente sabe, tem nos seus quadros dirigentes uma influência hegemónica do PCP. A UGT foi criada pelo PS e pelo PSD, precisamente, para combater a hegemonia do PCP na força sindical. Portanto, aquilo que tem como génese o objectivo de defender os interesses dos seus associados passou a ser um braço armado dos partidos políticos. 
Com o passar dos anos, dirigente sindical passou a ser uma profissão. Basta fazer uma pequena consulta no Google para se perceber o número de profissionais que se tornaram dirigentes sindicais a tempo inteiro, ou seja, que se tornaram “Mários Nogueiras”. Isto até tinha piada se não fossem eles pagos com o nosso dinheiro. Refiro-me apenas àqueles que são funcionários públicos, como é o caso de Mário Nogueira. Mário Nogueira foi professor, mas há 20 e alguns anos que não é. É dirigente sindical da Fenprof. Recebe, assim, o salário que recebia como professor, pago pelo Estado e, pasme-se, é avaliado como se fosse professor. Mário Nogueira tem a imprensa ao seu dispor. Seja qual for o tema, ou o problema relacionado com a educação, Mário Nogueira tem sempre o seu tempo de antena, tem sempre o seu direito à opinião e à sua lista de exigências difundida a nível nacional. Mário Nogueira não reúne com o ministro da Educação para negociar. Mário Nogueira “negoceia” através dos telejornais. Como Mário Nogueira, há mais. Veja-se, por exemplo, Carvalho da Silva. Manuel Carvalho da Silva foi líder da CGTP durante 25 anos. Em todo esse tempo foi, também, filiado no PCP. Depois de sair da CGTP, em 2011, Carvalho da Silva anunciou que se iria desfiliar do PCP. Agora fala-se que é um possível candidato à Presidência da República. Estes dois profissionais do protesto têm muito poder, sobretudo muito mediatismo, o que lhes permite influenciar a governação muitas vezes. Permite-lhes, sobretudo, combater reformas no sistema público que o PCP não tem poder para combater (porque o povo não lho dá). Estes, entre outros, pertencem à minha lista de sindicalistas VIP. Mas há agora um novo candidato a entrar para a lista de sindicalistas VIP: Paulo Ralha.
Paulo Ralha, o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, foi quem denunciou a existência de uma lista de contribuintes VIP. Quando se lhe perguntou pelas provas da existência dessa mesma lista disse que não as tinha, mas a denúncia já estava feita e a suposta lista já tinha aberto todos os telejornais. Paulo Núncio, Secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, disse não ter conhecimento da mesma e acusou Paulo Ralha de ter motivações políticas por detrás da denúncia, ao qual este respondeu que o que "nos moveu desde o início foi a defesa dos trabalhadores, a defesa dos contribuintes, a defesa do Estado de direito". Mais uma pequena e rápida pesquisa e conseguimos saber que Paulo Ralha foi candidato a deputado pelo BE e, recentemente, declarou o seu apoio a António Costa. Ou seja, um dirigente sindical que foi candidato a deputado pelo BE e é, actualmente, apoiante declarado de António Costa (basta consultarem este link:  clique aqui) não tem quaisquer motivações políticas ao fazer uma acusação sem provas a um Governo PSD-CDS a poucos meses de eleições legislativas, na opinião do próprio.


Na minha opinião, Paulo Ralha só tem é motivações políticas, a exemplo de Mário Nogueira e Carvalho da Silva. É mais um que se aproveita do sistema para conseguir algo para si, É, em suma, mais um aspirante a sindicalista VIP.

Presidente Distrital JP Braga

Curtas...A Partir de 2017, em Guimarães!


"O documento foi apresentado pelo executivo liderado por Carlos Carreiras como um exercício orçamental com "menos dívida, menos encargos financeiros, menos impostos para os munícipes e mais património ao serviço de uma estratégia de desenvolvimento para o concelho".
Uma dívida acumulada de 39 milhões de euros, sem que tenha contraído nenhum endividamento no ano passado, e 143,46 milhões de receitas foram os resultados finais de 2014 na Câmara de Cascais, segundo a autarquia.
Comparativamente ao final de 2010, a autarquia indica uma "acentuada redução da dívida, cerca de 25 milhões de euros", uma "robusta amortização de empréstimos, 12,6 milhões", uma "elevada taxa de execução de receita, na ordem dos 92%" e uma "elevada execução de despesa, na casa dos 95%".
Perante os números, Carlos Carreiras considerou que as contas de Cascais "estão bem e recomendam-se" e que "quem insistir dizer o contrário não está a fazer oposição a este executivo, está a fazer oposição à realidade e ao bom senso".
As contas de 2014 foram aprovadas pela maioria PSD/CDS-PP, com cinco votos contra do PS, CDU e movimento independente SerCascais.
O vereador comunista Clemente Alves considerou que "as contas apresentadas não têm qualquer credibilidade" e a vereadora independente Isabel Magalhães sublinhou que as 48 horas úteis que a câmara deu para analisar o documento "são manifestamente insuficientes e não permitem obter os esclarecimentos necessários".

Pode conferir em: câmara com saldo positivo

Politicamente (In)Correcto

segunda-feira, 23 de março de 2015


Sessão Portugal 2020 - Terça Feira 24/03/2015 Às 21h- Hotel Guimarães

domingo, 22 de março de 2015



Portugal prepara-se para iniciar mais um Quadro Comunitário, para os que já não se recordam os dois anteriores Quadros Comunitários decorreram entre os anos 2000-2006 (QCA III) e 2007-2013 (QREN) e trouxeram a Portugal respectivamente 20,5 mil milhões de euros e 21,5 mil milhões.

Entramos agora num novo Quadro Comunitário (Portugal 2020) com o horizonte temporal, 2014-2020,  que trará para Portugal cerca de 26 mil milhões de euros, mais de 10 milhões de euros por dia, uma quantia muito significativa e para muitos a derradeira oportunidade para reduzir a assimetrias entre o nosso País e o resto da União Europeia.

A pergunta que nós fazemos é saber se os fundos dos anteriores quadros comunitários  foram bem aplicados e se efectivamente conseguiram reduzir as assimetrias existentes.

Recorrendo às estatísticas e dados disponíveis, no início do QCA III, o PIB per capita de Portugal era de 81% da média da União Europeia, em 2013, era de 78% daquela média, pelo que os números se revelam desanimadores.

Se quisermos fazer uma análise ainda mais minuciosa por região, constata-se que a região Norte e Centro possuiam em 2011, um PIB per capita de respectivamente 62% e 64% da média europeia, ao passo que Lisboa possuía um PIB per capita de 107%, ou seja, superior ao da média europeia.

A conclusão primeira é a de que estes Fundos Europeus não significaram uma convergência entre Portugal e a Europa e muitos menos eliminaram as assimetrias regionais dentro do nosso País, pois não só hoje temos Regiões com um rendimento per capita muito inferior ao da média europeia, como temos uma outra região, Lisboa, com um valor muito superior.

O Portugal 2020 é pois a derradeira esperança para podermos ter uma Europa mais igual e um País com uma maior coesão territorial, com menos assimetrias e com uma distribuição de riqueza mais justa e equilibrada.

Esteve bem o  Governo nas negociações para os novos Fundos Comunitários, ao diferenciar as regiões ao nível das taxas de co-financiamento dos fundos, sendo as Regiões do Norte e Centro apoiadas em 85%, ao passo que as regiões mais ricas, como é exemplo, Lisboa, terão um apoio de apenas 50%.

Esteve bem ao atribuir mais de 9,5 mil milhões de euros à Inovação e Competitividade, uma aposta que visa alterar o "perfil" estrutural da nossa economia, apostado fortemente na internacionalização das empresas e na sua capacidade exportadora.

Esta tem sido a maior aposta deste governo, alterar profundamente a economia Nacional, aposta que já é uma realidade se olharmos para o peso das exportações no PIB de Portugal podemos constatar que estas em 2010 representavam menos de 30% do PIB e no final de 2014 atingiram valores muitos próximos dos 40%.

O Governo estabeleceu como meta que as Exportações em 2020 representem 50% do PIB, para isso contam com a imprescindível ajuda dos Fundos Europeus à economia Portuguesa.

Esta não pode ser mais uma oportunidade perdida, cabe aos Governos e aos seus governantes, às empresas e aos empresários agarrar estes mais de 9,5 mil milhões de euros e aplicá-los numa verdadeira " revolução" do nosso tecido empresarial, tornando-o mais competitivo, mais inovador e consequentemente mais exportador.

Retirado de http://www.cdspp.org/altino-bessa.html 

Artigo de Altino Bessa

AvePark...Debate Precisa-se!

Por Luís Pastor
No decorrer desta semana que agora finda foi noticiado na comunicação social um estudo denominado “Estudo de Avaliação do Acesso ao Avepark”, coordenado pelo Prof. José Mendes e publicado institucionalmente pela Universidade do Minho.

Esse estudo, vindo de uma instituição com mérito reconhecido por todos a nível científico e académico, apesar de bem justificado apresenta um grande defeito. Defeito esse que está bem patente no seu título, “Estudo de Avaliação do Acesso ao Avepark”. Ou seja, estuda os acessos ao Avepark. E é ai que peca. Mais do que o Avepark o CDS-PP demonstra interesse pelas populações residentes na zona noroeste do concelho de Guimarães, especialmente nas vilas das Taipas e de Ponte que são completamente desprezadas no dito estudo.

A coligação “Juntos por Guimarães” reconhece os problemas de acesso ao Avepark mas desde a sua fundação que os partidos que a constituem apontam esse erro crasso, no projeto do mesmo parque. Os problemas de acesso entre a cidade e as vilas das Taipas e de Ponte e, vice-versa, não são resolvidos nesta proposta apresentada pela Câmara Municipal e agora tenazmente defendida pela Universidade do Minho.

Alias, é curioso quando observamos a circunstância deste estudo ter sido apresentado pelo último Presidente do Conselho de Administração do Avepark e responsável pelo Plano Estratégico do Avepark. Estudo esse que também analisa entre várias alternativas, uma que foi defendida e apresentada publicamente pela Coligação Juntos por Guimarães no passado mês de Setembro, sem que tenham sido consultados quaisquer dos seus autores ou proponentes. 

Julgo que, nestas condições a coligação é forçada a questionar a certeza e a segurança científica de um estudo que analisa uma proposta ou uma perspetiva por esta defendida politicamente, sem que tivesse havido o cuidado, que consideramos básico, de previamente auscultar os seus responsáveis técnicos.No entanto, nem tudo é mau. Com este estudo espero que o debate se torne público e que a Câmara Municipal ouça os Vimaranenses e o que eles pretendem para a sua terra. Se uma nova via de acesso ao Avepark ou resolver definitivamente o acesso às vilas das Taipas e de Ponte.  
Presidente JP Guimarães

Curtas... A Defesa de Quem Sempre Esteve Inocente!

sábado, 21 de março de 2015


Apesar de publicado porque foram obrigados pela entidade reguladora da comunicação social a quem Rui Barreira teve de recorrer para ver o seu direito reconhecido, ainda assim esconderam e não deram o destaque devido.

Pode ver no link infra, a resposta:


Curta de Rui Correia, CDS Guimarães

Curtas...Vale Tudo!


Vale tudo para ganhar eleições...até não ter ideias e aceitar apoios do "Tiririca" madeirense...

Curtas... Ainda O Dia Do Pai!


Uma pessoa entra no facebook e só lê posts do dia do Pai.
Aproveitem bem meus amigos. Os vossos filhos provavelmente já não poderão festejar nas escolas o dia do pai com os vossos futuros netos.
Em França as escolas receberam uma recomendação do Ministério da Educação para não festejar o dia do Pai e o dia da Mãe para não baralhar as crianças que podem ter dois pais e duas mães e na Dinamarca já há uma proposta para substituir os dias do Pai e da Mãe por um só dia da parentalidade.
Boa sorte e feliz dia do Pai.

Curta de Pedro Pestana Bastos, retirada do seu Facebook

Tarefeiros...

sexta-feira, 20 de março de 2015


Estado Islâmico, Um Cancro...


Por João Moça

É um facto, mais do que comprovado, que o autodenominado Estado Islâmico tem tido um crescimento positivo. Tem sido através da Internet que este “movimento” se tem divulgado e, também, recrutado.

São já vários os vídeos que todos, infelizmente, tivemos a oportunidade de visualizar, onde as atrocidades macabras deste “grupo” são, orgulhosamente, exibidas pelos seus membros. São decapitações, degolações, enforcamentos, entre outras formas de matar a imagem de marca do Estado Islâmico, o que tem assustado bastante a população mundial.

Se já são bastante assustadoras as acções praticadas por este grupo organizado, é ainda mais assustador observar que as grandes forças mundiais (EUA e Europa mais precisamente) dão a entender que carecem de meios e formas a agir para combater este problema. Recentemente, o Presidente Dos Estados Unidos da América, Barack Obama, numa entrevista ao “Vice News” afirmou que “o Estado Islâmico teve um crescimento directo através da nossa invasão e é um exemplo de uma consequência não-intencional. É por isso que devemos sempre apontar antes de disparar.” e, aquando questionado de como os poderia parar, “Temos 60 países que fazem parte da coligação internacional. Vamos lentamente retirar o Estado Islâmico do Iraque. Estou confiante de que o faremos.”. Das palavras de Barack Obama eu retiro as minhas próprias ilações e, certamente, cada pessoa retirará a sua. Nestas afirmações, vejo um Presidente que está com medo de resolver um problema; problema esse que, se medidas adequadas não forem tomadas, poderá tomar escalas imensuráveis.

Melhor postura que o Presidente dos Estados Unidos, face a este problema, teve a Chanceler Alemã, Angela Merkel, que não hesitou em dar início a um estudo para verificar a viabilidade de um aumento de tropas Alemãs no norte do Iraque, com o objectivo destes instruírem as tropas curdas da região no manuseamento de armamento de ataque e precisão para que, desta forma, fosse optimizada a eficiência das operações contra o EI. Aprecio mais a postura de Merkel do que a de Obama, no entanto, acho que todas as medidas que têm vindo a ser tomadas no combate ao EI pecam por ser tardias.

Do Vaticano chegam-nos boas notícias. Foi com um enorme agrado e alguma surpresa, confesso, que li na comunicação social que o embaixador do Vaticano nas Nações Unidas, Silvano Tomasi, apresentou uma declaração no Conselho de Direitos Humanos da Onu para defender minorias religiosas no médio oriente. As palavras do Arcebispo Silvano Tomasi foram bastante claras. “Se não o fizermos, no futuro vamos indignar-nos por não termos feito nada, por termos permitido que uma tragédia tão horrível tenha acontecido.”. Não teve “papas” na língua e descreveu, perfeitamente, o que tem sido a actuação do EI. Um genocídio e, portanto, têm de ser travados. 
Não conhecia Silvano Tomasi até então, mas revejo-me na sua forma de pensar, pois demonstrou ser uma pessoa com sentido de responsabilidade e com noção dos reais problemas que afectam o mundo.

Penso que todos os líderes mundiais, sem excepção, deviam reflectir acerca das declarações deste embaixador do Vaticano e, com igual sentido de responsabilidade demonstrado pelo mesmo, tomar as medidas que considerem necessárias para erradicar este cancro do mundo denominado de Estado Islâmico.

Secretário Geral JP Braga

Convite...Portugal 2020

quinta-feira, 19 de março de 2015


Medo da Informação??



Por Vasco Rodrigues

Tenho para mim que uma sociedade quanto mais evoluída, mais meios de comunicação e informação coloca aos serviços dos seus cidadãos.

E isso, terá como resultado de uma sociedade mais informada, mais culta, mais propensa a entender o mundo que a rodeia e mais hábil no momento em que toma as suas decisões.

Além disso, na sociedade do século XXI, em que Internet, ligações rápidas, televisões por fibra, transmissão de informações e eventos em tempo real são apanágio das civilizações ocidentais e democráticas, como Portugal, não faz sentido qualquer acto tendente à privação da informação por parte do poder político aos seus representados.

Não faz sentido que quem vota, de um modo ou de outro, seja impossibilitado de aceder a toda a informação que resulte num voto livre e consciencioso.

Não faz sentido que, de um modo ou de outro, se cerceie a mensagem que todos têm direito a passar, ainda que por força de um regimento de Assembleia Municipal algo estranho, uns tenham menos tempo que outros.

E provoca, ainda, mais estranheza que aquando da proposta para a transmissão das sessões da Assembleia Municipal em directo, via streaming, o poder socialista reinante há praticamente trinta anos se tenha oposto a tal medida...

Ou, então, não provoca estranheza alguma...

Tiques de quem nunca necessitou de conjugar vontades para governar e de quem sempre decidiu a seu bel prazer... toques de uma petulância a roçar uma prepotência extrema em privar os cidadãos de formarem uma opinião intrínseca e não contaminada pelo que vão lendo, ou vão-lhes contando..

E, um povo vimaranense, afastado dos interesses políticos...com pouca consciência política, incapaz de discutir um tema municipal, porque também parece que há quem nisso tenha interesse. 

Senão atente-se... TODA a oposição votou favoravelmente a moção da Coligação Juntos Por Guimarães e a maioria reinante à falta de melhor argumento, apenas afirmou votar contra por não ter sido consultada previamente... para posteriormente, plenamente informada, voltar a votar contra, apenas porque sim!

Nesta terra onde nasceu Portugal, a isso chamamos “desculpas de mau pagador”!

Mas, também, chamamos mau serviço de cidadania a quem elege... desrespeito pelos eleitores...e medo, muito medo de quem vota poder vislumbrar in loco o quão ocos são determinados conteúdos de quem vai (des)governando a Cidade-Berço...

Em contraponto, salve-se o Contraponto...um espaço em que os partidos relevante no mapa político vimaranense debatem, em igualdade de armas, os temas importantes da semana...

Com polémica, com argumentação, mas acima de tudo com a certeza que, numa rádio concelhia, se presta um tributo à democracia...

Pena, só ser durante uma hora e só o sumo do que vai à Assembleia Municipal refulgir...

Mas, como o nome indica, contrapõe com a manutenção do silêncio que quem manda pretende…

Vogal da Comissão Política CDS Guimarães

Conferência Olhares Sobre A Política (Com Vídeo)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Por Elsa Castro
O debate denominado de "Olhares Sobre a Política" decorreu na passada sexta-feira no auditório Vita e centrou-se nas questões da atualidade política.
 Contou com a presença da Ministra da Agricultura e do Mar, dirigente do CDS, Assunção Cristas, do deputado do Partido Socialista José Junqueiro, e do professor universitário Miguel Morgado, sendo  moderado por Pedro Frazão, jornalista da Rádio Renascença.
O Arcebispo D. Jorge Ortiga deu as boas vindas aos convidados e aos presentes, lançando uma questão: “A Europa e Portugal, precisarão da fé para edificar uma sociedade mais justa?” 
 Assunção Cristas, deu início ao debate abordando a sua entrada para a política, dando ênfase ao facto de que está na política “por acaso mas com muito gosto, com a certeza que está para fazer o melhor e com verdade”.
Referiu a melhoria do mundo em geral, e os países em expansão na Europa como ponto de referência. Expôs ainda que “a classe média está a crescer” e falou de um país cada vez melhor.
Sobre os limites da política, Assunção Cristas referiu que: “a política não tem resposta para tudo, mas tem o dever de não dificultar a vida às pessoas e de as ajudar a ter as coisas essenciais”
“A Europa é o melhor lugar para se viver no mundo, e o que as outras sociedades pretendem é serem como nós, mas nós próprios somos ambiciosos, queremos estar sempre melhor e os políticos querem dar sempre respostas melhores, olhamos sempre para cima e pouco para baixo”, salientou a ministra.
Questionada quanto ao facto das juventudes partidárias serem importantes, a ministra falou das “vantagens de despertarem os jovens para as questões de intervenção no espaço público e através da política.”
De seguida, interveio Jorge Junqueiro que sucintamente falou em “estar na política com sentido de servir”. 
Finalmente, foi a vez de Miguel Morgado, que refere que as sociedades “formam expectativas elevadíssimas relativamente à política. As pessoas esperam que seja na política que se resolvam problemas pessoais que afectam as nossas vidas”. Revelou, ainda, ao auditório que a “política é um fenómeno de actividade integral e de serviço” e fala da “razão” enquanto “viver politicamente”. Entre outros assuntos, deixou no ar o medo que a população tem de envelhecer e que “nunca foi tão grande a obsessão pela juventude”.
O debate ficou, ainda, marcado pelos problemas demográficos que perduram no mundo atual, avançando-se com algumas hipóteses para os resolver.

Deixamos, aqui, o vídeo da Conferência para quem quiser aprofundar mais um pouco estas questões.



Vogal da Comissão Política CDS Guimarães

Eduardo "Testa de" Ferro Rodrigues

terça-feira, 17 de março de 2015


Por Alfredo Sousa

Há uns dias, estava eu a ver o debate quinzenal com o primeiro-ministro e a assistir a mais uma prestação miserável de Ferro Rodrigues. Aquilo intrigou-me e uma pergunta não me saía da cabeça: porque será que António Costa escolheu alguém tão fraquinho para liderar a bancada do PS e enfrentar Passos Coelho na AR? Depois de muito pensar com os meus botões e, também, recordar alguns momentos da vida do PS cheguei, então, a uma conclusão: Ferro Rodrigues é o “testa de ferro” do PS.
Ora vejamos: Ferro Rodrigues não tem dotes de oratória (penso que estamos todos de acordo nisto), não tem carisma, nem sequer uma chamazinha que se aproveite e que seja capaz de motivar alguém. Mas tem uma característica que dá um grande jeito ao PS: não tem amor-próprio. Isto é, sempre que é necessário alguém ficar mal visto, levar com o que de mal se conota com o PS, Ferro Rodrigues dá a cara. Foi Secretário-Geral do Partido Socialista quando ninguém quis ser, mais concretamente, depois do pântano deixado por António Guterres. Ferro Rodrigues sabia que nunca chegaria a primeiro-ministro e voluntariou-se a dar a cara pelo partido quando ninguém o queria. Quando chegou a hora de o PS concorrer a novas legislativas, ou seja, quando Jorge Sampaio empossou Santana Lopes para dar tempo a José Sócrates para se preparar para a campanha, Ferro Rodrigues saiu da liderança do PS para dar lugar ao engenheiro da bancarrota. Foi, também ele, quem deu a cara por Paulo Pedroso, deputado socialista acusado de pedofilia. Quem mais o faria? António Costa, por exemplo, não dá a cara por José Sócrates, indiciado por crimes de corrupção e fraude fiscal, Ferro Rodrigues dá.
Isto para dizer o quê? O Partido Socialista não mudou rigorosamente nada! O que assistimos hoje, não passa de um método usado pelo PS vezes sem conta, com a excepção de António José Seguro. Seguro saiu da linha. Era mais um que seria “carne para canhão” mas, firme nas suas convicções, considerou que poderia mudar o PS. Dou-lhe valor por isso. 
Mas voltemos à actual “liderança” do PS. O que mais me incomoda é que António Costa não é, de facto, o líder do PS. É apenas alguém que tem uma boa imagem (ou tinha) e que faz o que lhe mandam fazer. António Costa não apresenta ideias para o país porque não as tem, está à espera que a verdadeira liderança do PS lhas dê. Um líder não necessita de “testas de ferro” nem de ninguém que “dê o corpo às balas” por ele. 
Comparemos António Costa com Passos Coelho ou com Paulo Portas. Passos Coelho ganhou o partido contra os seus “barões”. Conseguiu influenciar e motivar muitos militantes do PSD e, posteriormente, muitos portugueses para um projecto que tem para Portugal. Tem ideias firmes e convicções próprias. Dá a cara quando as coisas correm mal, assumindo os erros e enfrentando as adversidades. Defende os seus ministros como uma mãe defende os seus filhos. Paulo Portas, na minha opinião, o melhor líder político dos últimos anos, concorreu ao CDS contra os poderes instalados. Trouxe para o partido as suas ideias e as suas convicções, muita gente, e ainda no último congresso foi reeleito com mais de 80% dos votos. É o político que se encontra há mais tempo na liderança de um partido. Goste-se ou não, o episódio do “irrevogável” é o melhor exemplo de como um líder deve actuar. Paulo Portas estava cansado da forma como o CDS vinha a ser tratado no Governo. Era preciso dar um murro na mesa e Paulo Portas fê-lo. Só que, ao contrário de António Costa, que precisa que alguém leve os tiros por ele e foge de Sócrates como o diabo foge da cruz, Paulo Portas tomou a responsabilidade toda para ele. Sabia que aquela atitude era arriscada, traria consequências negativas para a imagem de quem a fizesse e, no entanto, Paulo Portas tomou para si todas as consequências daquele acto, não dizendo a ninguém o que iria fazer e, assim, protegendo todos os outros das suas consequências. É o que um verdadeiro líder faz. Felizmente, mais uma vez, Paulo Portas estava certo e o Governo melhorou muito depois do “irrevogável”. 
Fui procurar uma definição de líder e encontrei esta: “O verdadeiro líder é aquele que consegue influenciar fortemente outras pessoas à acção, sem o uso da força ou do medo. Tem a sua base na atitude pessoal, na competência e no carisma, levando os demais a admirar, respeitar e defender o líder e as suas ideias.”

Alguém revê António Costa nesta definição?

Presidente da Distrital de Braga da Juventude Popular

Curtas...As Botas De Sócrates!

       
      
Várias têm sido as notícias sobre as prisões portuguesas, mas nunca com tanta cobertura como desde a detenção de José Sócrates.
  Aliás as botas de Sócrates tiveram mais cobertura e geraram maior discussão na imprensa, entre os políticos e no país, do que a mais relevante e triste falência do sistema prisional português, a ausência de respostas para a ressocialização dos reclusos, que se encontram socialmente desinvestidos, e cuja aquisição de novas competências continua a ser reduzida, o que tudo se reflete, posteriormente, conjugadamente com rejeição social, numa taxa de reincidência elevada.
  Ninguém - a não ser familiares, e agora os dirigentes socialistas que peregrinam até Évora - quer saber das condições em que os presos expiam as suas penas, nem se o Estado investe na sua reintegração social. Afinal são apenas criminosos!

Crónica de Pedro Carvalho no Correio da Manhã, antigo líder da comissão política CDS Guimarães

Curtas...Os Rendimentos de António Costa!

segunda-feira, 16 de março de 2015


Tenho uma solução para António Costa assegurar rendimentos mesmo que decida abandonar a Presidência da Câmara de Lisboa, é fácil, o Secretário Geral do PS( António Costa) contrata o consultor Antonio Costa para dar apoio ao PS para as próximas eleições legislativas.
Estão a ver que com "boa vontade" tudo se resolve! E não é uma solução inovadora para o PS e para António Costa, já estão habituados.

Curta de Altino Bessa, deputado CDS e membro do Conselho Nacional

Curtas...Papa Francisco!


Dois anos de amor, carinho e ternura. 
O Papa Francisco foi responsável por uma, nova e boa, onda de solidariedade que se arrastou por todo o mundo e que culminou, felizmente, com a reaproximação de bastantes devotos à Igreja. 

Obrigado por tudo Papa Francisco!

Retirado do Facebook de João Moça, membro da comissão política CDS Guimarães

Encerrar Escolas ou Não... Eis A Questão...

domingo, 15 de março de 2015


Encerrar ou não encerrar escolas de lugar único. Eis a questão!

 Olhando pela perspetiva dos pais, claro que não se devem encerrar, pois levantaria alguns constrangimentos aos progenitores - sair da zona de conforto, deslocação dos filhos para centros educativos distantes de casa, relação de proximidade casa-escola - caso o encerramento se efetivasse .Todas estas razões são aceitáveis. Analisemos do ponto de vista pedagógico.

 Será benéfico para os alunos integrarem turmas heterogéneas, com diferentes anos de escolaridade e quiçá diferentes grupos de aprendizagem, pois as crianças têm ritmos de aprendizagem diferenciados e que devem ser respeitados? Ao permanecerem nestas escolas não estará em causa o seu sucesso académico?

 Salientamos alguns aspetos menos positivos que podem surgir com a manutenção destas escolas de lugar único, pois o docente tem de lecionar 4 Currículos e atender às necessidades de todos os alunos independentemente do ano escolar em que se encontram : - impossibilidade de um apoio individualizado; - diferenciação pedagógica; - experimentação de novas estratégias no processo ensino-aprendizagem; - partilha de experiências e saberes interpares ; -sociabilização; - turmas heterogéneas. 

Podíamos apresentar um sem número de aspetos pedagógicos que fundamentariam, não perdendo de vista " o supremo interesse da criança", a integração e inclusão em Centros Educativos modernos, devidamente apetrechados, onde os alunos beneficiam de um ensino mais direcionado para as suas necessidades, para a sua formação integral, para o seu sucesso académico. Qual é o encarregado de educação que conhecendo as verdadeiras razões que levam ao encerramento da escola ,não concordaria? O grande problema está no aproveitamento politico, no querer tirar dividendos, sem se importarem com o que realmente é importante - SUCESSO ACADÉMICO!

ARTIGO DE MARIA JOSÉ PINTO - membro da comissão política CDS Guimarães

Um Projecto de Sucesso...Nós E a Coligação!

sexta-feira, 13 de março de 2015



O "Rumar À Direita" nasceu há uma semana...

Procurando ocupar um espaço quase inexistente no mundo blogosférico vimaranense, pode-se dizer que tem sido um projecto de sucesso!

Com efeito, poucas serão as publicações que numa semana atingem as visualizações que já obtivemos e tal demonstra que estamos no caminho certo e que o espaço político de centro-direita vimaranense necessitava de um local de referência.

E é esse local que já ocupamos e queremos cimentar!

Com efeito, durante esta semana já mostramos ao que viemos... mostrar que Guimarães deve rumar à direita sem medos, sem opressões e com a certeza que o poder socialista já deu o que tinha a dar e que está a cair de podre nos ramos da árvore política vimaranense!

É necessário, pois, sangue novo, entusiasmo redobrado... e como os responsáveis desta publicação têm demonstrado tais qualidades não lhe faltam, ao invés de um poder quase dinástico que vai cerceando o desenvolvimento de Guimarães.

Está, pois, na altura de dar o passo em frente..e o "Rumar à Direita" é o apoio que todos os vimaranenses necessitarão para vislumbrarem a planície após terem escalado uma montanha de quase trinta anos...

O "Rumar À Direita" nasceu na altura certa...e estará para durar, numa plenitude de êxitos...

A direita, essa, em Guimarães está cada vez mais forte... e há-de vencer... em 2017!

ARTIGO DE VASCO RODRIGUES - membro comissão política CDS

Coligação Em Acção!

quinta-feira, 12 de março de 2015


No último Sábado a coligação Juntos Por Guimarães, realizou a primeira visita institucional às freguesias do concelho sendo que a primeira a ser visitada foi a freguesia de Gondar. Esta visita engloba-se no projeto de visitar todas as freguesias e estar em contacto com a população fora do período eleitoral, de modo a inteirarmo-nos dos seus problemas e preocupações, contribuindo na sua resolução. 
Da parte da manhã a coligação visitou e reuniu-se com a Associação de Moradores da Emboladoura, com o presidente da Junta de Freguesia de Gondar, e ainda com o pároco responsável pelo Centro Social de Gondar. Nestas reuniões ficaram bem patentes a preocupação de André Coelho Lima com os moradores dos bairros sociais sobretudo com a solução de passar todo o parque habitacional social para a esfera da empresa municipal Casfig e ainda do apoio imprescindível do Centro Social de Gondar à população local. 
O almoço foi servido na cantina do Centro Social de Gondar findo o qual, a coligação seguiu a pé para uma visita e reunião na Associação de Pais e Escola EB1 da mesma freguesia onde ficou demostrada a enorme dinâmica cívica e principais preocupações da mesma associação.
Terminada a visita à associação de Pais e escola EB1 a coligação deu por finda a visita e com a certeza que os seus objectivos foram completamente atingidos visto que estivemos em contacto com a população, ouvimos os seus desejos e preocupações e reafirmamos o nosso caminho alternativo para o nosso concelho com propostas certas, concretas e credíveis para a população.

ARTIGO DE LUÍS PASTOR - membro comissão política CDS

O CDS Tinha Razão!

quarta-feira, 11 de março de 2015


O CDS tinha razão... como tantas outras vezes!

Curtas....Os Ataques Socialistas!


Hoje, no Diário Económico.
O ataque pessoal desferido pela oposição socialista a Pedro Passos Coelho, a propósito de atrasos contributivos (já liquidados sem custos para o Estado, nos termos da lei) noticiados nos últimos dias, revela muito do que se julgará lá para diante, em eleições legislativas.
O comportamento do PS traduz internamente, uma reacção adversa à constatação do respectivo líder, de que Portugal está melhor em 2015, do que estava em 2011. Esta confissão teve como significado necessário, aceitar-se que governado pelo PSD e pelo CDS, o país recuperou da bancarrota assegurada pelos governos de Sócrates. Pura verdade. Mas porque assim sucede, não será argumentando substantivamente com medidas alternativas às da coligação, que o PS acreditará vencer a contenda eleitoral.

Retirado do Facebook de Nuno Melo