Coligação... Um Projecto Coerente

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Por Vasco Rodrigues
Ponto prévio: a coligação PSD/CDS sempre demonstrou cumprir os compromissos que foi assumindo com os portugueses.

E ao contrário, do principal partido da oposição, que ainda recentemente voltou a embarcar no caminho do lirismo, como tivesse olvidado ter sido o único responsável pela entrada da Troika em Portugal, sempre soube manter os pés no chão e a cabeça erguida e a honra...a cabeça erguida de quem cumpre mesmo sem ter sido ele que se comprometeu, e a honra de evitar que Portugal caminhasse para ser a chacota da Europa, tal como agora sucede com os gregos, para azia de muita esquerda filosófica lusitana que agora vai sacudindo a poeira do seu capote, como se Syriza fosse um nome de algum purgante e Tsipras fosse apenas uma dificuldade lexical em pronunciar o prato típico do Porto.

Pois bem: em Portugal, com uma política de realismo nada disto sucedeu!

A espiral recessiva do défice foi estancada, as taxas de juro que nos asfixiavam nos mercados foram descendo para valores históricos, o desemprego diminuiu e Portugal sobreviveu e mereceu fazer por viver esta nova vida que vai actualmente tendo... um fresh start, mas com a certeza de que de onde vimos não queremos voltar!

E se assim é, que sentido fazem as propostas de António Costa? Um mero eleitoralismo, demonstrando que mais que o povo português vale uma vitória numa eleições que consolide um projecto pessoal de poder? Uma desfaçatez brutal de quem procura a todo o custo apagar do curriculum que foi o número 2 do único primeiro ministro da história da União Europeia que se foi preso preventivamente?

E, pergunto eu, se era o número 2 não sabia o que fazia o número 1? Ou tapava os olhos, como as crianças fazem para não verem o que lhe mete medo? Mas, se assim fosse, e não sendo culpado por acção, sê-lo-ia, certamente por omissão!

E deste tipo de personagens da vida pública, Portugal não precisa!

Precisa isso sim, da estabilidade de um governo que em condições adversas conseguiu governar! Precisa da segurança que esta Coligação traz, já que foi o único governo coligado da história do Portugal democrático que levou o seu mandato até ao fim! Precisa de quem diga a verdade aos portugueses e que não os iluda com falsas promessas e conducentes a resultados desastrosos! Precisa de quem seja humilde e trabalhe, em vez de quem pense em projectos de poder pessoal, ou de pessoas que segundos antes de anunciar ao país o pedido de ajuda internacional estão preocupados se aquele é o melhor plano de câmara...

E a última asserção este governo soube cumprir... a humildade, o desprendimento e o sentido de missão de um governo de êxito só poderia ter continuidade com a coerência da manutenção de um casamento bem sucedido; como todos, com altos e baixos, com arrufos e reconciliações, mas com a certeza que se as tormentas foram ultrapassadas, agora que o mesmo vai ter estabilidade para procriar, o futuro só pode ser feliz!

A ver vamos...
Vogal da Comissão Política CDS Guimarães

Politicamente (In)Correcto

quarta-feira, 29 de abril de 2015

O PDM, em Guimarães...

O meu "25 de Abril"

terça-feira, 28 de abril de 2015

Por Alfredo Sousa
Quando chega esta data há um exercício que todos gostam de fazer: relatar o seu “25 de Abril”. Aqueles que participaram na revolução relatam-nos, ao pormenor, como ela foi preparada, executada e como culminou. Aqueles que assistiram à revolução contam-nos como foram apanhados de surpresa e aquilo que viram e ouviram. Outros preferem exaltar o 25 de Novembro como o verdadeiro culminar da revolução. Respeito todos. Mas eu não vivi este tempo e, como devem compreender, não é uma data marcante para mim porque não me traz sentimentos. Mas eu, e a minha geração, tivemos o nosso “25 de Abril”. O dia em que ganhamos mais liberdade, mais autonomia e o dia em que voltámos a ter um futuro. Não, não foi o dia em que a Troika saiu de Portugal. Foi o dia 5 de Junho de 2011: o dia em que José Sócrates saiu do Governo de Portugal.
Para mim, o 25 de Abril de 74 assim como o 25 de Novembro, não passam de datas históricas e de momentos marcantes na nossa história. São tão importantes para mim como o 24 de Junho de 1128, o 5 de Outubro de 1143 ou o 1 de Dezembro de 1640. Não vivi esses marcos e, por isso, atribuo-lhes a importância que devem ter segundo aquilo que são: história. No entanto, vivi sob um Governo socialista, liderado por José Sócrates, durante 6 anos e isso marcou-me. Marcou-me porque vi nele um oportunista, um mentiroso que apenas queria governar-se a si e aos seus amigos e um projecto de ditador. E assisti a tudo isso, vendo uma imprensa que o venerava (até ele a querer controlar), um partido que o apoiava e que ainda hoje o apoia e um povo que o aplaudia iludido pela sua figura, pela sua retórica e demagogia. Assisti a professores serem “castigados” por terem criticado José Sócrates e o PS calado. Assisti a uma jornalista ser “corrida” de uma televisão por insistir em noticiar suspeitas sobre o mesmo e o PS calado. Assisti ao caso Cova da Beira, ao caso Freeport e a muitos outros casos e o PS calado. Assisti à hipoteca do meu futuro e o PS aplaudia. No sábado, estavam, todos a defender o dia da liberdade. Nestes dias, estavam calados.
Foi, então, no dia 5 de Junho de 2011 que nos livrámos de José Sócrates. Livrámo-nos dele, não com uma revolução mas com a força da democracia, através da vontade do povo. É certo que foi necessário irmos até à falência para que o povo se apercebesse que aquilo que lhes era “vendido” não passava de ilusão e mentira. Foi preciso batermos no fundo para o país se soltar do “canto da sereia”. Mas conseguimos!
 E, por muito que nos custe, viver nessa ilusão e nessa mentira, tem um preço. Um preço que temos que pagar quer gostemos quer não. A esse preço chama-se austeridade. Chama-se deixar de gastar aquilo que não temos e passar a gastar aquilo que temos. É injusto, eu sei. Mas para muito é justo. É justo porque a escolha foi deles. E, caso não se recordem, José Sócrates ainda voltou a ganhar as eleições de 2009, após 4 anos de mentiras e desgoverno. 
Este foi, provavelmente, o momento mais marcante da minha história. O momento em que eu deixei de me sentir controlado, em que deixei de temer pelo futuro do meu país e passei a ter esperança. Não vivi o 25 de Abril nem o 25 de Novembro mas vivi o 5 de Junho de 2011 e para ele contribuí. Espero, um dia, contar aos meus filhos e aos meus netos que fui um dos que ajudaram a tirar do Governo de Portugal aquele que levou o nosso país à falência e ainda me deixou a conta para pagar. Quero, também, contar-lhes que a partir daí Portugal não voltou a cometer o mesmo erro. Para isso, darei o meu contributo, também, nas próximas eleições legislativas. Tudo farei para que não voltemos atrás. Que o povo assim o queira e não cometa o mesmo erro.
Presidente da Distrital JP Braga

Curtas...Onde Estavas Tu?

domingo, 26 de abril de 2015


"Nos últimos quatro anos ouvimos de forma quase-habitual vozes que vinham reclamar a pureza de Abril, os valores de Abril ou chegaram até a apontar um dedo aos que, diziam eles, traíam Abril, então é legítimo perguntar-lhes não ‘aonde é que tu estavas no 25 de Abril?’ mas ‘onde é que tu estavas quando Portugal foi conduzido à bancarrota?"

Retirado do discurso do deputado Michael Seufert nas Comemorações do 25 de Abril.

Quarenta e Oito Horas, Um (Grande) Pormenor!

sexta-feira, 24 de abril de 2015


Por Ângela Oliveira
Quarenta e oito horas dá para muita coisa, dá para visitar uma cidade europeia e regressar no dia seguinte; dá para preparar uma festa simples; ler um livro sem parar, uma infinidade de opções, não dá, com certeza para visitar a tal cidade com algum cuidado, preparar uma festa de casamento, ler um livro inteiro nos tempos livres, e de certeza que não dá para os Vereadores da Oposição, independentemente do partido político a que pertencem poderem inteirar-se com alguma espécie de espírito crítico acerca da Revisão do Plano Diretor Municipal.
E quando todos nós sabemos da importância e da complexidade jurídica e técnica deste documento estratégico e estruturante em tantas vertentes como a do planeamento da ocupação dos solos, das zonas de crescimento urbano, da malha industrial, das zonas verdes, etc. Mais redundante será tentar caracterizar quarenta e oito horas como uma questão de pormenor!
Apesar do processo ter já sido objeto de discussão pública, convém relembrar que tal aconteceu há 3 anos…e que entretanto muita coisa mudou. Mudaram leis, mudou o Executivo Municipal, entraram novos vereadores para a Oposição, e principalmente mudaram opções politicas e estratégicas para o Município.
Então não está em cima de mesa a candidatura a Capital Verde Europeia? Os requisitos para a candidatura não exigem alterações ao PDM? Não está na ordem do dia a discussão do corredor que inclui a via de acesso ao Avepark? Fica assente, definitivamente, que o corredor antes apontado e objecto de discussão pública recente, ignora os contributos que foram chegando de vários sectores e a quem foi também publicamente prometido pelo senhor presidente da câmara que iriam ser objecto de análise pelos serviços técnicos? A questão dos terrenos da Cidade Desportiva? Até que ponto está esta Revisão em consonância com a recentíssima Lei 31/2014, a nova Lei de Bases Gerais da Política Pública de Solos que traz novas terminologias, novas ideias e novos critérios para para as políticas de urbanização? Estão respeitados os direitos adquiridos dos proprietários com loteamentos já licenciados em zonas futuramente não urbanizáveis?
Estas e muitas outras questões são questões de agora, não são questões que atravessam o longo processo de revisão do PDM, e não são questões de pormenor, pormenor seria interrogar a Camara se o PDM respeita o acordo ortográfico.
E, portanto, não seria descabido que atempadamente tivesse havido o cuidado de promover uma reunião com a equipa técnica onde as pessoas que também representam os vimaranenses e os interesses do concelho pudessem ser esclarecidos das principais novidades e linhas de ação do novo PDM.
E não será descabida a reação dos vários vereadores da oposição, incluindo os vereadores da Coligação “ Juntos Por Guimarães”, que se dedicam a fazer um bom trabalho, e que sempre o fazem, apesar de não terem assessores, secretárias e adjuntos para preparação das matérias. 
Sabendo-se que a informação poderia ter sido prestada antes do fim-de-semana, porque optou então a Camara Municipal por fazê-lo apenas depois do fim-de-semana? É que até parece que foi mesmo de propósito, não parece?
E em alturas de celebrações do 25 de Abril, não deixa de ser caricato, mas reforçando o que sempre fomos alertando para o espírito democrático de quem se apelida defensor da Democracia e da Liberdade…
O que se exige desta Executivo Camarário é respeito democrático e consideração pela atual vereação e que pormenores sejam evitados de futuro!

Líder da bancada parlamentar CDS na Assembleia Municipal Guimarães e Vice Presidente da Comissão Política CDS-Guimarães

Politicamente (In)Correcto

quinta-feira, 23 de abril de 2015



O Obelix já se pronunciou sobre as medidas apresentadas pelo  Antonius Costas, pretendente ao trono de Roma..

O Estado segundo o PS:Pai, Mãe, Irmão e agora... Filho!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Por Alfredo Sousa
Já não bastava ter nascido num Estado em que este é meu pai, minha mãe e depois passa a ser meu irmão, só me faltava mesmo ter um Estado que, no fim da minha vida, passa a ser…meu filho!
O facto de vivermos num Estado idealizado e concebido pelo socialismo levou-nos a um ponto em que esse mesmo Estado é nosso pai. O Estado é nosso pai quando controla a nossa vida, por exemplo, quando controla a idade a que podemos beber, os sítios onde podemos fumar, etc. Mas isso não bastou para os socialistas. O estado tinha que ser também nossa mãe. Assim sendo, o Estado é quem dita a escola que temos que frequentar, escolhendo assim os nossos professores, os nossos colegas, os nossos horários e, acima de tudo, a qualidade do nosso ensino. Isto acontece, quando ainda não atingimos a nossa “independência financeira”.
Quando crescemos e começamos a trabalhar, passamos a ser financeiramente independentes, certo? Errado. Passamos a ser financeiramente independentes dos nossos pais mas passamos a ser financeiramente dependentes do Estado. Podemos optar por dois caminhos: trabalhadores por conta de outrem ou trabalhadores por conta própria. Se optarmos por sermos trabalhadores por conta de outrem, voltamos a ter o Estado como nosso pai. Isto porque temos que pagar ao Estado metade daquilo que ganhamos, parte para “poupar” para recebermos uma reforma e a outra parte para termos acesso a serviços prestados pelo Estado, ou seja, o Estado é que nos diz onde e em que condições devemos ser assistidos, os museus que podemos visitar, os concertos que podemos ouvir, etc. Se, por outro lado, optarmos por sermos trabalhadores por conta própria, o Estado passa a ser nosso irmão. Se tivermos uma empresa, somos obrigados a pagar metade ao Estado e se formos trabalhadores independentes ainda pagamos mais um bocadinho que o que é bom é trabalharmos por conta de outrem e sermos todos bem-mandados.
Eis, então, que o PS tem uma nova ideia que realmente faltava para que o Estado se tornasse socialista em pleno: fazer do Estado nosso filho depois de morrermos! Com a proposta do PS, quem quiser deixar uma herança para os seus filhos terá que pagar 28% ao Estado! E lá está o PS a complicar a vida aos ricos outra vez. É que, normalmente, quando se fazem as heranças de grandes fortunas, lá aparece à última da hora uma amante que todos desconheciam com um filho que ninguém sabia a reclamar parte da herança do milionário. Com esta medida, a amante passa a ser o PS e o filho aquele que bem conhecemos: o seu velho e querido Estado.
Presidente da Distrital JP Braga

40 Anos do Comício do Teatro Jordão

terça-feira, 21 de abril de 2015


Por Orlando Coutinho

Passam hoje precisamente 40 anos do célebre Comício do CDS no Teatro Jordão.

Foi um momento de grande prova para a sobrevivência do partido uma vez que a jovem democracia portuguesa estava ainda muito radicalizada à esquerda e o CDS era fortemente contestado.

À época, homens como Adelino Amaro da Costa, Freitas do Amaral, Henrique Moraes, Joaquim Cosme e tantos outros (conta-se que mais de 700 pessoas estiveram presentes),resistiram com tenacidade a um verdadeiro e dramático cerco onde ocorreram tiros, apedrejamentos e demais incidentes que poderiam ter sido fatais, mas que ainda assim - segundo os nosso espólio histórico - provocaram pelo menos 20 feridos e só teve termino após intervenção de uma coluna militar enviada de Braga, supõe-se que pelo General Galvão de Melo.

Uma verdadeira e plena democracia só é possível com todos os quadrantes e por isso neste dia e muito simbolicamente a Comissão Política Concelhia de Guimarães do CDS assinalará esta efeméride com a colocação de um Cravo junto ao Teatro Jordão.Esta flor, que muitos querem apropriar-se como símbolo da esquerda, é antes –símbolo da liberdade e da democracia portuguesa. E só houve concretização democrática em Portugal devido a mulheres e homens como estes que resistiram com a força das suas convicções ao necessário e imprescindível pluralismo ideológico que hoje é tido como essencial.

Tão próximos que estamos da comemoração de mais um Aniversário do 25 de Abril, este é o momento para recordar, na data certa, quem corajosamente lutou pela plena Liberdade Democrática.

Presidente Comissão Política CDS Guimarães

Curtas... A Tragédia no Mediterrâneo

segunda-feira, 20 de abril de 2015



É com alguma tristeza que leio notícias como esta. 

Fomos todos Charlie, poucos foram Quênia e agora, parece que ainda menos são Líbia. 

Chegou altura do povo europeu demonstrar mais tolerância e compaixão para com os nossos semelhantes. A indiferença nunca representará uma solução!

Retirado do Facebook de João Moça

Nem fariseus nem saduceus

sexta-feira, 17 de abril de 2015


António Costa renunciou ao cargo de presidente da Câmara de Lisboa, dizendo sentir "em consciência" que se deve concentrar em "servir Portugal e os portugueses". Já Fernando Medina, entronizado em substituição, aproveitou a ocasião para apresentar um novo programa para o governo da cidade, confessando que o município tem o "dever de fazer mais e fazer melhor".

A ambição será legítima. Mas tem o significado político de Fernando Medina assumir tranquilamente que antes de si e enquanto presidente, Antonio Costa fez menos e fez pior.

Saberá do que fala, no testemunho privilegiado de quem foi braço-direito. Contudo, não poderia ter nisso pretexto para substituir um programa que os lisboetas sufragaram, por outro de sua predileção, mas que nunca foi a votos.

Fernando Medina recordará que não foi candidato ao cargo que agora exerce. António Costa, sim. Foi e venceu. Pena não ter assumido em causa própria as consequências que exigiu a outros, nas exatas circunstâncias que o destino quis repetir.

Quando Santana Lopes substituiu Durão Barroso como primeiro-ministro, António Costa protestou. E entrevistado em 2004 na "Acção Socialista", com Augusto Santos Silva a diretor, disse a propósito: "(...) Há uma coisa que é clara: temos hoje um líder da oposição eleito diretamente pelos militantes no congresso e temos um líder de Governo que não foi eleito nem por militantes, nem por eleitores (...). Isto, do ponto de vista da legitimidade política, faz toda a diferença e ela é incontornável (...)".

Diz tudo. De qualquer modo, se António Costa se propuser agora "servir Portugal e os portugueses", como serviu a capital e os lisboetas, estaremos todos mal.

Bastará ter presente que nas autárquicas de 2013 pediu confiança. E teve-a. Mas depois foi como se viu. O mandato que conquistou, na base de um programa que não cumpriu, apesar de selado nas urnas, durou pouco mais de um ano, passado fora, em campanhas para outras lides.

Não menos surreal, diga-se, Marinho e Pinto denunciou esta semana a "silenciosa cumplicidade dos fariseus do sistema político", sobre o abandono de Costa, relativamente ao "mandato que pedira e recebera".

Logo Marinho e Pinto, que uma semana depois da tomada de posse no Parlamento Europeu, para um mandato em que prometera ser a "formiguinha" que faria toda a diferença, anunciou que renunciará ao cargo, se for eleito deputado à Assembleia da República nas próximas legislativas.

Nesta matéria, verdade seja dita, entre um e outro, nenhuma diferença. E por isso que ninguém cale. Nem fariseus nem saduceus.

Retirado de http://www.jn.pt/opiniao/default.aspx?content_id=4513393

Politicamente (In)Correcto

quinta-feira, 16 de abril de 2015


Conversas entre Isabel e Manuel Maria...

Tragédia grega ou realidade?

Por Vasco Rodrigues

Prólogo: A democracia existe desde 1975. Não, não foi erro, que existiu um período que mediou entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, em que o PREC ditou leis e a esquerda radical teve o sonho de transformar este país, numa espécie da actual Venezuela.

Ode Inicial: supostamente, os mais habilitados, os que desencadeiam os trajetos mais meritórios serão os habilitados dentro dos partidos políticos para desempenharem as funções públicas, a res publica que os gregos universalizaram.

Acto I: quando um partido vai beneficiando do fenómeno de perpetuação de poder, assume atitudes antagónicas ao espírito que se consagrou a partir do referido Novembro de 1975 e adquire tiques próprios do tempo da outra senhora.

Acto II: a nossa cidade, Guimarães, será o maior exemplo disso. Com os socialistas a assumirem o poder em 1989, tomaram-no por adquirido. E beneficiando do ganho de influência do então autarca, António Magalhães, souberam criar as estruturas necessárias à estabilização do poder.
Estabilização essa, que nem sequer sofreu qualquer abalo, quando o autarca, ou os seus elementos mais próximos, se viram a braços com processos judiciais e consequentes condenações. Ou, quando, prometeu a entrega de cartão de militante do seu partido, se  Guimarães fosse violada e esventrada com a perda das freguesias do actual concelho de Vizela e cujas palavras foram com o vento...
Porém, nada é eterno...
E, fruto de uma lei que limitou os mandatos dos autarcas a três, teve que haver uma mudança... Mas, essa mudança, foi quase como uma sucessão monárquica: o delfim ascendeu e o patriarca, atendendo ao facto de as nossas estruturas representativas não preverem a existência de um senado, avançou, garbosamente, para presidente da Assembleia Municipal; assembleia que é o órgão mais representativo da democracia legislativa.

Acto III: como sempre, a fotocópia tenta retratar o original, mas depende da existência ou não de tinta no toner.
E diga-se, que às vezes, ela não tem existido, o que obriga a pegar em marcador preto para realçar os traços.
Bragança, na questão do Avepark, entre outras, tem funcionado desse modo. Sem argumentos para validar o seu ponto de vista (como alguém acreditasse que tal decisão não é irrevogável aos olhos socialistas) tenta impor... sem capacidade para fazer valer os seus argumentos, solicitou um estudo à Universidade do Minho, como se tivesse ido a Paris a um costureiro de prêt-a-porter para envergar um fato por medida.
Sem força para rebater, fez sessões de esclarecimento, mas em que só se deixava espaço a entender o porquê da opção tomada...
Sem capacidade de diálogo, não tentou entender os motivos que a Coligação apresentava para ser tomada outra escolha...

Climax: O poder inebria, mas vinte e seis anos de poder consecutivo podem levar a uma espécie de coma alcoólico, só com uma hipótese de desintoxicação: a mudança na próxima oportunidade!

Vogal da Comissão Política CDS Guimarães

As presidenciais e o PS

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Por Alfredo Sousa
É bastante curioso ver como o Partido Socialista está a gerir este processo. É, também, bastante revelador. Num ano em que temos eleições legislativas em Setembro/Outubro e só depois eleições para a Presidência da República, o PS apressa-se a lançar candidatos e possíveis candidatos. Do lado do Governo, não interessa focar atenções nas presidenciais antes das legislativas. Do lado do PS, diz-se que não interessa distrair a população das legislativas com candidatos presidenciais mas a verdade é que é do lado do PS que surgem os candidatos e os possíveis candidatos. Já lá vai um candidato oficial e cinco possíveis candidatos.
Primeiro, se bem se recordam foi levantada a hipótese de António Guterres ser candidato, há uns meses atrás. De seguida, Henrique Neto apresenta a sua candidatura. De prontidão, é lançada a possível candidatura de Sampaio da Nóvoa, com o apoio de Mário Soares. Fala-se, ainda, na possibilidade de Jaime Gama, António Vitorino e Maria de Belém se candidatarem. Ainda bem que o PS não pretende distrair a população com candidaturas às presidenciais, quantos seriam se o quisesse.
Tudo isto é bastante revelador. Ao contrário do que diz António Costa, o PS tem todo o interesse em distrair os portugueses das legislativas com candidatos presidenciais. Primeiro, porque António Costa não tem ideias para o país, nem as quer ter, pois terá as que mais lhe agradar consoante a coligação que tenha que fazer caso vença as eleições. E, com todo este alarido em torno das presidenciais, ganha mais um tempinho para respirar e retira a pressão de cima de si para apresentar ideias para Portugal. Segundo, porque ele como cabeça de lista do PS não foi capaz de mobilizar o eleitorado e descolar nas sondagens.Aliás, aconteceu bem o contrário!
Então, procurará ir buscar mais algum eleitorado à esquerda e à direita com os seus “candidatos” presidenciais. Terceiro e o ponto mais importante, porque lhe interessa desviar as atenções do Governo e dos números do crescimento, descida do desemprego, enfim, aqueles que realmente interessam aos portugueses e nada abonam a seu favor.
Os números não enganam. Portugal está bem melhor do que quando este Governo tomou posse (só o facto de não estar em falência é já uma grande melhoria). As pessoas começam a recuperar os seus rendimentos, ainda que lentamente, mas da forma que é possível. Finalmente, vamos deixar de estar em défice excessivo, isto é, o Estado irá gastar menos de 3% do que recebe, pela primeira vez desde que entramos na União Europeia. A justiça funciona, também, contra os poderosos, facto de não somenos importância e uma reclamação de há muito tempo de todos os portugueses. Enfim, comparando com aquilo que o PS nos deixou, os números são reveladores de uma viragem na nossa situação. O país estava em recessão, agora cresce (e mais do que o previsto). O desemprego aumentava, agora diminui. As pessoas eram obrigadas a perder rendimentos, agora recuperam-nos. Portugal está, de facto, melhor.
É disto que António Costa e o PS querem fugir. Querem fugir da realidade entretendo os portugueses com candidatos a candidatos às presidenciais. As eleições legislativas estão à porta. Os números não mentem, nem são favoráveis ao PS e Costa sabe disso. Tanto sabe, que trouxe as presidenciais para antes das legislativas. 
Esperemos que o povo saiba ver, também, aquilo que está diante dos seus olhos.
Presidente Distrital JP Braga

JP...Um Ciclo Que Principiou no Passado Domingo

terça-feira, 14 de abril de 2015

Por Inês Almendra

Este fim-de-semana foi eleita a Comissão Política da Concelhia de Guimarães da Juventude Popular. A equipa, que tem com Presidente Inês Almendra, integra ainda João Martins e Pedro Viamonte, ocupando os cargos de vice-presidentes; Luís Soares da Costa foi eleito Secretário-Geral e Ana Carolina Oliveira, Ana Rita Freitas e Maria Inês Faria foram eleitas vogais. A Mesa da Assembleia Concelhia foi também eleita, assumindo a presidência da mesma o Presidente da Comissão Política cessante, Luís Pastor. 

Domingo (dia 12 de Abril) realizou-se a cerimónia de Tomada de Posse da equipa que enceta este novo mandato. Teve lugar no Hotel de Guimarães e contou com a presença de figuras notáveis tanto da JP como do CDS e, ainda, com representantes do PSD e da JSD. Como oradores, participaram Nuno Melo, Eurodeputado e Vice-presidente do CDS-PP, Altino Bessa, Presidente da Comissão Política Distrital de Braga do CDS, Orlando Coutinho, Presidente da Comissão Política do CDS de Guimarães, Sérgio Lopes, Secretário-Geral da JP e Alfredo Sousa, Presidente da Comissão Política Distrital de Braga da jota

A recém-eleita comissão política realçou a importância da participação activa dos jovens na vida política. Exaltou-se a aposta na formação política, realçando o sentido ético e moral propício a uma intervenção efectiva e esclarecida. Apregoou-se, com a motivação dos jovens e o aperfeiçoamento dos instrumentos de participação política responsável, ao reforço da qualidade da democracia. 

As intervenções dos oradores apelaram a que se mantivesse "bem viva a chama do serviço público ético e responsável". Apelou-se ao serviço público e ao exercício da cidadania. Realçaram-se, ainda,  a responsabilidade e dedicação que uma concelhia merece. 

Um tema muito presente foi o das eleições legislativas. Os oradores centristas vincaram a relevância das eleições que se aproximam e o papel da Juventude Popular nas mesmas. Esta última estrutura partidária deve divulgar o sentimento de missão cumprida do Partido e realçar todo o bom trabalho feito até à data. Nada foi avançado relativamente ao momento da decisão acerca de uma eventual coligação pré-eleitoral com os sociais-democratas. 
Os discursos pautaram-se pelo incentivo ao trabalho no campo político e à dedicação altruística à comunidade.
A Comissão Política eleita mostrou-se disposta e motivada, propondo-se a honrar a oportunidade confiada, respeitando os valores e ideários da Juventude Popular. Agradece, ainda, a todos os presentes e a todos os que mostraram a sua disponibilidade nesta caminhada que é fazer política com e para os jovens da cidade de Guimarães.

Presidente JP Guimarães

Curtas...Nova Liderança JP!

segunda-feira, 13 de abril de 2015


Hoje na tomada de posse da Inês Almendra à frente da Juventude Popular de Guimarães a quem apelei para que mantenha bem viva a chama do serviço público ético e responsável e na esperança que os jovens sempre transportam para melhorar os destinos das comunidades sobre as quais agem. Parabéns, bom trabalho e conta connosco!

Retirado do Facebook de Orlando Coutinho, presidente Comissão Política CDS Guimarães

Curtas... Novas técnicas de procriação

sexta-feira, 10 de abril de 2015



Este é um tema que merece, na minha opinião, amplo debate e envolve inúmeras questões. A dimensão da minha coluna não me permitiu dizer tudo - ou melhor não disse quase nada - o que pensava e abordar as questões que no meu entendimento relevam nesta matéria. Por essa razão inclusivamente ponderei não escrever sobre o tema. Mas julgo ser pertinente promover o debate e esta é uma questão sobre a qual o legislador se vai pronunciar e definir o quadro legal em que a mesma se irá realizar.

Tenho sérias dificuldades em perceber a necessidade que muitos casais - sem esquecer a situações que se poderão verificar de monoparentalidade - têm de recorrer a esta técnica de procriação para a todo o custo gerar biologicamente um filho, recorrendo a uma "hospedeira", quando podem adoptar uma criança órfã, e darem-lhe uma vida, o "ser", um futuro. Intimamente sinto que o meu amor pelos filhos não tem origem biológica. O meu DNA não está na génese ou é a fonte do amor que sinto por eles.

Aliás se assim não fosse não se compreenderia que muitos crianças fossem amadas pelos supostos pais biológicos, os quais na realidade não o são, sem prescindir aqueles não o saberem.

Eu já me questionei, para perceber o amor (apesar de esta não ser uma questão racional) que  tenho pelos meus filhos, qual seria a minha reação se descobrisse que eles de facto (em termos biológicos) não o eram. Em relação a eles essa descoberta era para mim absolutamente irrelevante, não os deixaria de amar e de os procurar proteger até ao fim da minha vida.

Desafio todos os meus amigos e amigas a partilharem o que pensam sobre esta técnica de procriação. Qualquer posição é e será naturalmente respeitada.

Crónica de Pedro Carvalho no Correio da Manhã 

Politicamente (in)Correcto

quinta-feira, 9 de abril de 2015


Populismo em Portugal

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Por Alfredo Sousa
Há um fenómeno que se tem vindo a alastrar pelo mundo e que há muito tem vindo a ser combatido na política. Esse fenómeno denomina-se por populismo. Este fenómeno, que tem predominância na América Latina, alastrou-se também à América do Norte (com Barack Obama) e, de seguida, a alguns países da Europa, nomeadamente, os latinos, tais como, Grécia, Itália e Espanha. E toda a gente se pergunta por que razão este fenómeno ainda não chegou a Portugal como o Syriza na Grécia ou o Podemos em Espanha. A razão é simples: porque o seu espaço já está ocupado. Há muito tempo.
Desde o aparecimento do Bloco de Esquerda, partido inspirado no populismo da América Latina e que tem como partido-irmão o Syriza, por exemplo, que o populismo se instalou em Portugal. O BE transpirava esse mesmo populismo e temeu-se que poderia crescer significativamente, na sua época áurea, a era Louçã. Mas, ao contrário dos outros países europeus, nos quais o populismo é combatido com a moderação dos partidos tradicionais, nós por cá encontrámos uma solução bem mais eficaz: José Sócrates. O PS, com medo da ascensão do BE e apercebendo-se que parte do seu eleitorado estava a fugir para este, abraçou o populismo e nunca mais o largou. Sócrates e o PS, inspirados nos fenómenos Obama e Chávez, cedo lhes copiaram o exemplo e começaram a prometer os impossíveis. Quem não se lembra dos 150.000 empregos prometidos por Sócrates? Pois bem, no final da sua governação, Portugal não apenas não tinha os 150.000 empregos prometidos como tinha menos 300.000 empregos, segundo os dados do INE. A grande crença que Sócrates “vendia” ao país era que com investimento público se criava emprego e, portanto, quanto mais investimento público se fizesse mais emprego se criava, daí a “necessidade” do TGV, um novo aeroporto, a terceira autoestrada Porto-Lisboa e o número de PPP’s contratadas que fizeram disparar a dívida pública. Portanto, investimento público não faltou na era Sócrates, visto que a dívida pública passou de 60%, do início do seu mandato, para 122% no final do mesmo. Ou seja, como podem ver por estes dois indicadores, investimento público não gera emprego e, neste caso, até aconteceu o contrário, aumentou o desemprego. 
O Partido Socialista sempre esteve bem ciente de tudo isto e do tipo de governação de José Sócrates. A sua governação nunca foi contestada pelos dirigentes do partido, nem por quase nenhum militante, tirando um ou outro histórico e pelos agora denominados “seguristas” que já ninguém os vê. Isto porque, faz parte da estratégia do PS continuar com o populismo para que Marinho e Pinto ou o BE não ganhem espaço no nosso sistema político e não roubem votos ao PS. Vai daí, o partido optou por chamar à sua liderança o número dois de Sócrates: António Costa. Se repararem, o estilo é o mesmo, embora as cópias nunca sejam iguais aos originais. Costa, diz tudo aquilo o que o povo “quer ouvir”. Já veio prometer a reposição total dos salários e pensões, a devolução da sobretaxa de IRS, a redução do IVA da restauração, já veio até dizer que Portugal precisa de 500.000 empregos, quase em jeito de promessa. Tudo gira em torno da figura de António Costa. O homem que fala bem, que não tem programa mas tem boa imagem. Promete mundos e fundos e depois fugirá como Guterres ou Sócrates quando vier a conta para pagar. O populismo não terá novos protagonistas em Portugal porque o PS é o grande representante do populismo e, assim, anula todos aqueles que tentam ir por essa via.
Para terminar, gostava de lembrar a entrevista dada por Teixeira dos Santos à TVI, na última segunda-feira. Foi, talvez, o maior exemplo de esquizofrenia política que já vi. Não é que o ministro das Finanças de Sócrates, aquele que era responsável por arranjar o dinheiro para os “investimentos públicos” de Sócrates, aquele que sabia perfeitamente da situação para que o país caminhava, aparece agora como o salvador da pátria, por ter tido a “coragem” de enfrentar o mestre e “obrigá-lo” a pedir o resgate? 
Não haja dúvida, o populismo do PS não tem limites.
Presidente da Distrital JP Braga

Visita A Prazins Reforça Preocupações com Avepark

terça-feira, 7 de abril de 2015



No âmbito das visitas que a Coligação Juntos Por Guimarães tem empreendido às freguesias do concelho, deslocou-se a mesma, no passado dia 28 de Março, a Prazins.

Com a presença dos principais líderes dos partidos nela integrantes, Orlando Coutinho encabeçou a comitiva do CDS, sendo que na mesma se integravam vários elementos representantes do partido.

Numa altura em que a ligação ao Avepark é tema político diário, a principal conclusão da comitiva revestiu uma séria preocupação para  freguesia visitada, pois a mesma será esventrada pelo projecto socialista, rasgando terrenos da reserva agrícola e ecológica.

Desafio Aos Jovens


Por Miguel Pires da Silva

Vivemos em tempos de grandes mudanças a uma velocidade que poucos imaginaram que algum dia iriamos chegar. Já nada é garantido, como em tempos passados.  As transformações que observamos no mundo atual são o resultado dos avanços tecnológicos e científicos, e influenciam o comportamento das gerações mais jovens, alterando as suas atitudes, escolhas e por vezes os seus valores.
A entrada no mercado de trabalho é um enorme desafio que os jovens têm de enfrentar. As gerações mais velhas sentem-se ameaçadas pela entrada das novas gerações, altamente qualificadas e com recurso e domínio sobre a tecnologia. Nisto está assente o verdadeiro desafio. Apela-se à solidariedade entre gerações, de modo a formar uma forte aliança entre a teoria e a prática, o saber e a experiência. Com humildade e perseverança, respeito e ética, espera-se que os jovens saibam conquistar o seu lugar, tendo como exemplo os profissionais experientes que os podem guiar e apoiar nas suas carreiras promissoras.
Os jovens são também desafiados a desafiarem-se. A sair da “zona de conforto”, a não se conformarem e a acreditarem nas suas capacidades. A não permitirem que o seu valor e as suas capacidades sejam postos em causa, todos os dias deverão ser encarados como uma missão de superação pessoal.
É tempo de esta talentosa geração se fazer ouvir, de continuar a exigir responsabilidade e seriedade a quem nos governa, é tempo de honrar a nossa história e sobretudo é tempo de preparar o futuro! Um futuro assente em políticas sérias e responsáveis alicerçadas em valores sólidos que não nos voltem a envergonhar, que não nos voltem a obrigar a estender a mão em busca de ajuda para fazer face aos nossos compromissos. É tempo de voltar a cumprir Portugal!

Presidente JP Nacional - Retirado da Folha do CDS

Avepark...Voz Aos Vimaranenses

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Por Luís Pastor
Em democracia um dos seus pilares mais antigos sempre foi a discussão pública. A própria discussão pública caminha de mãos dadas com a liberdade na medida em que sermos livres, também exige pensarmos por nós próprios e conforme a nossa consciência. Como seres diferentes é natural que existam várias alternativas de resolução para o mesmo problema, a própria democracia consiste na troca direta de opiniões. 
No entanto, e é com muito desagrado que admito que tal não acontece na minha bela cidade natal quando se refere a já tão falada ligação ao Avepark. Desde estudos que estão longe de abrangerem os tópicos necessários -que apenas se preocupam em visar aquilo que quem o encomendou pretende que seja visado - a ignorarem por completo a possibilidade de uma discussão pública eficaz. O que vemos atualmente é a Câmara Municipal de Guimarães a ignorar por completo as três propostas apresentadas pela coligação “Juntos por Guimarães” (sim, repito, três propostas!) e, mais grave ainda, a não possibilitar que na sequência de uma discussão pública surgissem novas propostas. 
Mas o caracter ditatorial do Sr. Presidente da Câmara não se finda por aqui. Como se não bastasse ignorar as propostas apresentadas – à nenhum vereador ou deputado na coligação foi dada a palavra na sessão de esclarecimento – as mesmas foram vaiadas pelo corpo técnico do município e pelo seu presidente. Ora, tal facto só nos pode levar a concluir que a decisão está já tomada e apenas somos figurantes numa encenação dispensável e falsa. 
Eu, enquanto vimaranense e o CDS-PP enquanto força politica não nos revemos nesta forma pouco transparente de fazer política. Em democracia existem três tempos democráticos: o de discutir (e todos devem poder fazê-lo por igual); o de decidir (quem democraticamente depois de ouvir as partes, tem legitimidade para o fazer) e o de executar (que compete a quem for legalmente empossado dessas funções). No entanto se o primeiro passo é ignorado, todos os restantes estão, por conseguinte incorretos. 
Posto isto, espero sinceramente que, num futuro próximo, a CMG organize um debate público – no verdadeiro significado – no qual a coligação “Juntos por Guimarães” possa apresentar as suas propostas, onde uma associação ambientalista possa realizar uma apresentação sobre os cuidados que uma obra desta dimensão implica, onde haja um painel de Srs. Presidentes de Junta - das Freguesias por onde passam as várias alternativas de molde a que exponham as suas preocupações -, onde sejam definidos tempos para cada uma destas intervenções e que as mesmas sejam ordenadas  e expostas sem constrangimentos. Assim se fará um verdadeiro debate. Assim se fará política. Assim se representará verdadeiramente a população residente que será a mais afetada com o modo como esta questão ficará resolvida.
Presidente JP Guimarães

JP Guimarães... Novo Mandato

quinta-feira, 2 de abril de 2015


Por Inês Almendra

Inicia-se um novo mandato da Comissão Política Concelhia da Juventude Popular de Guimarães.

Trata-se de um começo marcado pelo trabalho em prol da nossa JP, procurando dignificar os ideários desta instituição. A nova equipa conta com o contributo de Pedro Viamonte, Inês Faria, Ana Carolina Oliveira, Rita Freitas, João Martins e Luís Soares.  

Conscientes do nosso papel na cena política concelhia, visamos modernizar, empreender, inovar; e, ao mesmo tempo realçar a história e valores da nossa cidade, que é Guimarães.

O Programa Político por nós esboçado pauta-se por uma maior aproximação dos jovens da cidade à política. Todos somos dotados de liberdade, pelo que o uso que fazemos dela deve ser o mais benéfico possível para o colectivo. Pugnaremos, assim, por um maior sentido de participação e pertença à vida política concelhia. Apelaremos ao papel activo dos jovens na discussão e análise dos temas mais pertinentes. Reivindicaremos um papel determinante na instrução do património humano da cidade. Apostaremos, assim, na formação política dos jovens, realçando o sentido ético e moral propício a uma intervenção efectiva e esclarecida.

Trabalharemos, ainda, com o intuito de responder às diversas necessidades da população, focalizando a nossa acção em actividades de cariz solidário. Vemos este ponto como da maior importância e merecedor do máximo trabalho e dedicação. Esta linha de acção coaduna-se inteiramente com os valores democrata-cristãos da Juventude Popular e, ainda, com a ideia de que a solidariedade é um valor da comunidade e não um monopólio ministerial. Defendemos a inclusão deste valor no seio da família, nas relações interpessoais e nas instituições religiosas.

Procuramos atender aos interesses da nossa geração, encetando esforços conjuntos nesta missão que é o desenvolvimento da actividade política concelhia ao serviço dos jovens. Procuramos honrar a oportunidade que nos foi dada de colocar o nosso trabalho ao serviço das pessoas. Com consciência cívica, exerceremos a nossa cidadania ao serviço da população, respeitando os valores e ideários da Juventude Popular. 

Presidente Eleita JP Guimarães