Portugal foi, é e será sempre capaz

terça-feira, 26 de maio de 2015

Por Alfredo Sousa
Passado um ano após a saída da Troika torna-se necessário, fundamental até, fazer um balanço daquilo que foi este período. Um período de grandes dificuldades mas, acima de tudo, um período de superação de obstáculos. Obstáculos esses que vieram de fora mas, também e principalmente, de dentro. Passado um ano, já não se fala em recessão mas em crescimento, não aumenta o desemprego mas sim o emprego, já não se fala em desconfiança dos mercados mas ao invés aumenta a confiança dos mercados, consumidores e investidores. 
Isto são acontecimentos normais hoje. Mas convém não esquecer que eram considerados inatingíveis e impossíveis por alguns há um ano atrás. Houve os que sempre acreditaram que era possível reverter a situação e houve aqueles que sempre acreditaram que poderiam beneficiar com o piorar da situação. E, por isso, sempre dificultaram e criaram obstáculos. Sempre dramatizaram, sempre criticaram, nunca ajudaram e nunca se culparam. Sim, esses são os militantes do PS de António Costa, os mesmos de Sócrates e de Mário Soares. 
Houve quem pensasse de maneira diferente deles no próprio partido, de seu nome, António José Seguro. Por isso, Seguro sempre foi comedido na oposição, compreensivo com o Governo e as dificuldades que o país atravessava mas, sobretudo, consciente da culpa que o PS tinha tido no estado a que o país chegou.  Mas, isso, era uma vergonha que o PS não poderia passar. Admitir que erraram não faz parte de quem só quer ganhar eleições. Foi hora de correr com Seguro mal surgiu a oportunidade de se chegar ao poder. 
António Costa não trouxe nada de novo, pelo contrário, trouxe tudo de velho. A começar pela bancada parlamentar e a acabar nas velhas propostas de dar tudo a toda a gente. Os socráticos estão todos lá na frente e as promessas bem ao estilo desse grande socialista estão bem no seio do discurso de Costa. O jornal The Telegraph já iguala o seu discurso ao do Syriza. Esperemos que os portugueses não igualem o resultado das eleições ao dos gregos para que não igualemos a nossa situação económica/financeira à deles.
O que é certo, é que sempre houve uma parte deste país, a chamada maioria silenciosa, que não protesta, não grita, mas trabalha, esforça-se e leva este país para a frente. É necessário que esta maioria se “revolte” contra este oportunismo de quem quer governar depois do mais difícil já estar feito. Se “revolte” e vote nesta maioria que contra quase todos os sectores políticos, judiciais e mediáticos tem levado este país para a frente. Essa maioria não pode ficar em casa nas próximas eleições. Ao fazê-lo vai beneficiar o infrator e premiar o oportunismo. Saiam de casa, por Portugal!
Presidente da Distrital JP Braga

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