Portugal, neste momento, mudou e viaja rumos a caminhos políticos perigosos e que deverão inquietar todos os cidadãos.
Na verdade, os últimos três meses assemelham-se a um
golpe de estado perpetrado por uma força totalitária, que qual tsunami violento e letal, leva tudo à frente, sem respeito por nada, nem por ninguém.
Começou logo a seguir às eleições legislativas... na
ânsia de um poder ilegítimo, injustificado e inadmitido por quem ainda respeita
a Constituição, os joguinhos da
esquerda começaram a produzir metástases na política portuguesa, corroendo os
vencedores e elevando os derrotados e rotundos perdedores aos píncaros de um
governo.
Talvez, uma versão erudita de um qualquer governo
bolivariano da América do Sul...
Posteriormente, e após as forças golpistas se terem
concubinado para a queda do Governo, e estando Cavaco Silva amordaçado pelos prazos
constitucionais, assumiram o poder de modo irmanado, mas a deixar antever que o
amor fraternal mas incestuoso não duraria muito.
E, na verdade, tal relação promíscua tem-se pautado
por arrufos, desavenças, desacordos, nada se augurando de bom a este ménage a trois que tem tudo para
prejudicar os voyeurs involuntários
do mesmo, ainda que queiram tapar os
olhos: os portugueses.
Mas, todavia, no seu desmando de apagar o que um
governo legitimamente eleito houvera realizado, houve uma inusitada vontade em
apagar tudo o que fora feito e que fizera Portugal voltar a ser respeitado
pelos parceiros europeus.
Como os governos que assumem o poder ilegitimamente e
pela força, em estados que se tornam autocráticos, procuram-se apagar todos os
traços de medidas preconizadas pelo anterior governo e cuja coligação
subsequente houvera vencido as eleições...
E nessa sanha de procurar que os portugueses se
esqueçam de quem salvou o país, reformula-se todo o sistema educativo...
revogam-se as medidas de concessão dos transportes...tenta-se reverter o
negócio da TAP e, acima de tudo, legisla-se rapidamente sobre medidas
importantíssimas como a coadopção, entre outras, nada populistas, e que estão
no cerne da preocupação da maioria dos portugueses.
Além disso, para reforço do endeusamento dos
governantes, nada como avançar com medidas como o fim das sobretaxas ou o
aumento das reformas...olvidando, diremos nós, por mero esquecimento os
montantes desse aumento... e que mais não é do que um insulto a quem nada tem!
Entretanto, Portugal vai caminhando...com notícias do
esvaziamento de almofadas financeiras, com notícias do esvair das receitas
estatais....
Para aumentar o cenário, há jornalistas que por
qualquer questão mais incómoda aos entes apoiados pelos partidos do popular
comunismo, são alvos de queixas nas entidades reguladoras competentes...
Mas, não estranhem... talvez o próximo passo seja um
míssil com um ogiva de hidrogénio...
Artigo de Vasco Rodrigues - Comissão Política CDS Guimarães