As lideranças fracas e
incipientes, como a que infelizmente ocorre na autarquia de Guimarães,
necessita sempre de qualquer ponto de afirmação, de qualquer momento em que
possa demonstrar algum vigor, o que infelizmente se assemelha a um mero
fogo-fátuo e sem capacidade de sobrevivência a longo prazo.
Domingos Bragança tendo,
de há muito, percebido que não conseguia penetrar nos diversos escalões da
sociedade vimaranense, tentou resolver o problema da maneira mais ingénua e politiqueira possível: desatando a
inaugurar como se não houvesse amanhã, numa desenfreada tentativa de apelidar
os munícipes da cidade Onde Nasceu
Portugal de incautos, impreparados e meros apreciadores de fogo, este não
fátuo, mas de artifício.
E nesse descontrolo
emocional, próprio de quem sabe que luta a cada segundo pela sua própria
sobrevivência – não só no lugar que ocupa mas inclusivamente dentro do seu
próprio partido – perdeu o controlo da situação.
Vem ontem a lume no
Jornal de Notícias que as oito salas de ensaio para bandas de garagem situadas
no Teatro Jordão e inauguradas há mais de um ano continuam fechadas ao público
e tal demonstra o estado a que chegou a descontrolada governação socialista
vimaranense.
Um verdadeiro escândalo,
dirá o leitor... mas além do escândalo de uma valência inutilizada, o que dizer
dos danos subsequentes à não utilização do mesmo?
E além disso, o que dizer dos cento e cinquenta mil euros que a autarquia teve de investir na obra? Dinheiro esse que é de todos e para benefício de todos...
Com efeito, o pior que
pode acontecer a uma sociedade é ter políticos que sentem o chão a fugir-lhes
dos pés. Nesses momentos agónicos perdem o controlo de si e desatam a tentar
recuperar o tempo perdido.
Uns conseguem e dão a
volta a situação: esses são os grandes líderes. Em Guimarães, infelizmente isso
não ocorre...de dia para dia, percebe-se que a liderança da Câmara está sem
rumo, enredada em situações de despesismo num desenfreado e desesperado canto
de sereia aos eleitores, que já entenderam que todos as iniciativas serão para inglês ver pois o conteúdo, esse, será
zero...
E, enquanto nos dão música (mas sem ser a que queremos) os bolsos da edilidade ficam vazios...
Artigo de Vasco Rodrigues - CDS Guimarães
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