O Verdadeiro Paraquedista

quinta-feira, 5 de maio de 2016


Guimarães tem um novo colunista. De cognome “militante de base” qual vã humildade tão pouco visível em expressões como "para a minha idade há poucos com curriculum igual".

A novidade é essa militância vir de “Guimarães”, já que nem por S. Francisco o vejo…

Chegou mesmo aos trambolhões!

Apressei-me a ligar ao Presidente concelhio do meu partido já que foi nessa qualidade que se identificou. Lá me disse e peço-lhe desculpa pela inconfidência "quando há 2 meses me pediu uma reunião para lhe arranjar assinaturas para o Congresso, disse-me que ia para Felgueiras mas, pelos vistos, ficou a meio…"

 De facto, conhecendo os estatutos do partido voltei a indagar o meu amigo Orlando Coutinho desde quando era ele “militante de base em Guimarães” já que nada se lhe reconhece de Guimarães, a não ser parte da família. Lá disse que "desde 14/04/16, quando pediu à Secretaria –geral a transferência; já não é a primeira que chega de Oeiras, mas não passam de meia dúzia"

Ora aqui sim é que vi que se tratava de um verdadeiro paraquedista. Não quero com isto dizer que não haja pessoas de fora que possam vir servir Guimarães, claro está, se vierem com esse nobre propósito. Tanto mais na política, onde são diversos os casos e em todos os partidos, independentemente das ideologias, concordâncias ou não. No PS falar de Magalhães, que veio de Cabeceiras de Basto, seria excessivo já que foi criado por cá. Mas quem não se lembra de um líder parlamentar que agora é Presidente da Câmara de Caminha? Ou no PSD, de Barroso da Fonte que meritoriamente serviu Guimarães e as suas instituições das mais diversas formas; o próprio Dr. Salgado Almeida um vimaranense com uma ligação indelével a Vizela já que eram maioritariamente dali os seus pacientes. Joaquim Teixeira do BE que esteve emigrado e voltou com o vigor que lhe é reconhecido. Em comum – concorde-se ou não com eles – têm todos uma caraterística: vieram servir Guimarães. Não é o caso desta “celebridade”.

 De facto, em Guimarães "o povo que fala nas urnas" impõe-se pelo trabalho e não pelo sobrenome. Impõe-se pela transparência e não pela falácia. Ora os propositados sofismas que usa este diletante turista mostram bem que veio para surfar a onda e não para ajudar num propósito comum a quem, por Guimarães, quer oferecer aos seus cidadãos de sempre e para sempre, uma vida melhor.

Sabia bem que abrir uma discussão que já foi tida no partido em finais de 2013 era disparatado; que o partido depois de discutir, decidiu; que depois de decidir está a agir em consequência. E fazer o contrário é querer fazer um favor à sua “camaradagem” que aliás já faz quando acha normal e ótimo que a Casa da Memória se inaugure 4 anos após a CEC 2012! Nem a própria Francisca Abreu engoliu isso, horas antes na Sessão Solene do 25 de Abril.

Mas quem sabe ao que vem, presta-se a tudo!


Nem 1% dos militantes do partido (que são só 7, já que o universo é de 700) lhe deu crédito para se apresentar a votos. Mas será que ele queria? Obviamente que não! 

Está, tão somente, a oferecer-se despudoradamente ao PS, como qualquer “boa moça” de reality shows, que aliás é o seu “parque natural”. Por cá, quem vier para construir é recebido de braços abertos. Quem vem para pedir emprego à concorrência, o melhor mesmo é atravessar a rua, porque deste lado do Toural não há transbordo. Pode ser que, os seus ex – camaradas onde em 2011 pediu abrigo "ao camarada José Sócrates" à participação dos deficientes na política em moção para o efeito, o recebam. 

Ou não!

Porque a Coligação vai ganhar em 2017 por ser melhor, mas eles lá, até ver, também devem querer qualidade.

Artigo de Rui Correia - Comissão Política CDS Guimarães


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