O Estado segundo o PS:Pai, Mãe, Irmão e agora... Filho!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Por Alfredo Sousa
Já não bastava ter nascido num Estado em que este é meu pai, minha mãe e depois passa a ser meu irmão, só me faltava mesmo ter um Estado que, no fim da minha vida, passa a ser…meu filho!
O facto de vivermos num Estado idealizado e concebido pelo socialismo levou-nos a um ponto em que esse mesmo Estado é nosso pai. O Estado é nosso pai quando controla a nossa vida, por exemplo, quando controla a idade a que podemos beber, os sítios onde podemos fumar, etc. Mas isso não bastou para os socialistas. O estado tinha que ser também nossa mãe. Assim sendo, o Estado é quem dita a escola que temos que frequentar, escolhendo assim os nossos professores, os nossos colegas, os nossos horários e, acima de tudo, a qualidade do nosso ensino. Isto acontece, quando ainda não atingimos a nossa “independência financeira”.
Quando crescemos e começamos a trabalhar, passamos a ser financeiramente independentes, certo? Errado. Passamos a ser financeiramente independentes dos nossos pais mas passamos a ser financeiramente dependentes do Estado. Podemos optar por dois caminhos: trabalhadores por conta de outrem ou trabalhadores por conta própria. Se optarmos por sermos trabalhadores por conta de outrem, voltamos a ter o Estado como nosso pai. Isto porque temos que pagar ao Estado metade daquilo que ganhamos, parte para “poupar” para recebermos uma reforma e a outra parte para termos acesso a serviços prestados pelo Estado, ou seja, o Estado é que nos diz onde e em que condições devemos ser assistidos, os museus que podemos visitar, os concertos que podemos ouvir, etc. Se, por outro lado, optarmos por sermos trabalhadores por conta própria, o Estado passa a ser nosso irmão. Se tivermos uma empresa, somos obrigados a pagar metade ao Estado e se formos trabalhadores independentes ainda pagamos mais um bocadinho que o que é bom é trabalharmos por conta de outrem e sermos todos bem-mandados.
Eis, então, que o PS tem uma nova ideia que realmente faltava para que o Estado se tornasse socialista em pleno: fazer do Estado nosso filho depois de morrermos! Com a proposta do PS, quem quiser deixar uma herança para os seus filhos terá que pagar 28% ao Estado! E lá está o PS a complicar a vida aos ricos outra vez. É que, normalmente, quando se fazem as heranças de grandes fortunas, lá aparece à última da hora uma amante que todos desconheciam com um filho que ninguém sabia a reclamar parte da herança do milionário. Com esta medida, a amante passa a ser o PS e o filho aquele que bem conhecemos: o seu velho e querido Estado.
Presidente da Distrital JP Braga

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