Coligação... Um Projecto Coerente

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Por Vasco Rodrigues
Ponto prévio: a coligação PSD/CDS sempre demonstrou cumprir os compromissos que foi assumindo com os portugueses.

E ao contrário, do principal partido da oposição, que ainda recentemente voltou a embarcar no caminho do lirismo, como tivesse olvidado ter sido o único responsável pela entrada da Troika em Portugal, sempre soube manter os pés no chão e a cabeça erguida e a honra...a cabeça erguida de quem cumpre mesmo sem ter sido ele que se comprometeu, e a honra de evitar que Portugal caminhasse para ser a chacota da Europa, tal como agora sucede com os gregos, para azia de muita esquerda filosófica lusitana que agora vai sacudindo a poeira do seu capote, como se Syriza fosse um nome de algum purgante e Tsipras fosse apenas uma dificuldade lexical em pronunciar o prato típico do Porto.

Pois bem: em Portugal, com uma política de realismo nada disto sucedeu!

A espiral recessiva do défice foi estancada, as taxas de juro que nos asfixiavam nos mercados foram descendo para valores históricos, o desemprego diminuiu e Portugal sobreviveu e mereceu fazer por viver esta nova vida que vai actualmente tendo... um fresh start, mas com a certeza de que de onde vimos não queremos voltar!

E se assim é, que sentido fazem as propostas de António Costa? Um mero eleitoralismo, demonstrando que mais que o povo português vale uma vitória numa eleições que consolide um projecto pessoal de poder? Uma desfaçatez brutal de quem procura a todo o custo apagar do curriculum que foi o número 2 do único primeiro ministro da história da União Europeia que se foi preso preventivamente?

E, pergunto eu, se era o número 2 não sabia o que fazia o número 1? Ou tapava os olhos, como as crianças fazem para não verem o que lhe mete medo? Mas, se assim fosse, e não sendo culpado por acção, sê-lo-ia, certamente por omissão!

E deste tipo de personagens da vida pública, Portugal não precisa!

Precisa isso sim, da estabilidade de um governo que em condições adversas conseguiu governar! Precisa da segurança que esta Coligação traz, já que foi o único governo coligado da história do Portugal democrático que levou o seu mandato até ao fim! Precisa de quem diga a verdade aos portugueses e que não os iluda com falsas promessas e conducentes a resultados desastrosos! Precisa de quem seja humilde e trabalhe, em vez de quem pense em projectos de poder pessoal, ou de pessoas que segundos antes de anunciar ao país o pedido de ajuda internacional estão preocupados se aquele é o melhor plano de câmara...

E a última asserção este governo soube cumprir... a humildade, o desprendimento e o sentido de missão de um governo de êxito só poderia ter continuidade com a coerência da manutenção de um casamento bem sucedido; como todos, com altos e baixos, com arrufos e reconciliações, mas com a certeza que se as tormentas foram ultrapassadas, agora que o mesmo vai ter estabilidade para procriar, o futuro só pode ser feliz!

A ver vamos...
Vogal da Comissão Política CDS Guimarães

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